...
O clima generalizado de aproximação entre as teses de alguns católicos e maçons foi quebrado pela declaração de 28 de abril de 1980 Conferência Episcopal Alemã sobre a pertença dos católicos à maçonaria. Como aponta Federico R. Aznar Gil, a declaração explicava que, durante os anos de 1974 e 1980, foram se mantendo numerosos colóquios oficiais entre católicos e maçons; que por parte católica tinham sido examinados os rituais maçônicos dos três primeiros graus; e que os bispos católicos tinham chegado à conclusão de que havia oposições fundamentais e insuperáveis entre ambas as partes: "A maçonaria - diziam os bispos alemães - não mudou em sua essência. A pertença à mesmas questiona os fundamentos da existência cristã. (…) As principais razões alegadas para isso foram as seguintes: a cosmologia ou visão de mundo dos maçons não é unitária, mas relativa, subjetiva, e não pode se armonizar com a fé cristã; o conceito de verdade é, também, relativista, negando a possibilidade de um conhecimento objetivo da verdade, o que não é compatível com o conceito católico;
Também o conceito de religião é relativista (…) e não coincide com a convicção fundamental do cristão, o conceito de Deus simbolizado através do "Grande Arquiteto do Universo" é de tipo deístico e não há nenhum conhecimento objetivo de Deus no sentido do conceito pessoal de Deus do teísmo, e está impregnado de relativismo, o qual mina os fundamentos da concepção de Deus dos católicos (…).
Em 17 de fevereiro de 1981, a Congregação para a Doutrina da Fé publicava uma declaração que afirmava de novo a ex-comunhão para os caltólicos que dessem seu nome à seita maçônica e a outras associações do mesmo gênero, com o qual a atitude da Igreja permanece invariável, e invariável permanece ainda em nossos dias."
13 comentários:
Já respondo, já respondo...
A coisa é mais profunda. Os maçons têm umas lendas que explicam a rivalidade. Segundo a Maçonaria a luta é mais antiga que Cristo. Mas há livros de maçons que explicam melhor a coisa que os textos da Igreja alguma vez explicaram ou explicarão.
Mas há livros de maçons que explicam melhor a coisa que os textos da Igreja alguma vez explicaram ou explicarão.
Zephyrus, pode desenvolver mais o assunto? Obrigado.
Porque é que um Católico não pode ser Maçon!!?? pela simples razão que esses canídeos ideológicos tem como simbolo máximo o canídeo do Bonaparte e ideologias a ele associada, que por sinal estiveram na origem do genocídio católico em Portugal às mãos das ideologias maçónicas...logo, um Católico Português não pode ser Maçon pela simples razão que tem que existir memória...memória, memória da Cristandade Portuguesa...para alem de sempre que se apoderaram do país, o conduziram à ruina...
"A coisa é mais profunda."
.
sim, é muito profunda...Maçonaria, os Caniches de Israel...veja-se a França e Inglaterra...a Capital das Lojas Maçónicas...a apoiarem a destruição da Cristandade no Médio-Oriente...palhaços!!
Vivendi pode começar pelo Albert Pike, Morals and Dogma.
Mas vou expôr um pouco do véu.
O Deus dos católicos é o demiurgo. O Criador da matéria, onde o espírito do Homem caiu. Mas Prometeu, ou Lúcifer, o nome varia de acordo com a tradição religiosa, trouxe ao homem a chama. Por isso no ritual da Maçonaria o iniciado clama pela Luz. Daí a importância da tocha com a chama, símbolo encontrado em edifícios com simbologia maçónica como o dos Rockefeller em Nova Iorque. Mesmo em Portugal há esse símbolo em edifícios religiosos. É a chama interna que todo o Homem traz. A chama divina.
A libertação da matéria ocorre por duas vias: a via mística e a via da Iniciação. A iniciação era feita no Mistérios. Depois continuou em sociedades secretas, como a Maçonaria, até aos nossos dias.
Cristo não existiu, como os católicos concebem. Cristo é uma alegoria do caminho do Iniciado até descobrir a chama divina, até ser um deus.
Para o Gnosticismo cristão, logo para a Maçonaria, somos deuses.
O caminho da Igreja Católica é de submissão e obediência ao demiurgo. O caminho do maçom é de liberdade e luta contra a prisão da matéria.
A Maçonaria permaneceu na Igreja até ao fim dos Templários. Depois saiu e participou na Reforma Protestante e na divulgação dos seus valores nos países não católicos. Para o maçom, Razão acima do Coração. Para o Católico e para o místico, Coração acima da Razão.
A luta entre o demiurgo e os maçons é velha. Os pedreiros, logo os maçons, tentaram construir a Torre de Babel, ou seja, a Fraternidade Universal. E tentar chegar ao Céu. Nimrod é o seu herói. Mas o demiurgo castigou-os e ao Homem pela ousadia.
Bem não me vou estender mais, mas para quem quiser saber o que é Maçonaria leia o Morals and Dogma.
Cristo não existiu. É uma alegoria. Já para os gnósticos cristãos, maçónicos, Cristo e Jesus não são a mesma entidade.
tric, está mal informado.
Há dois ramos maçónicos com uma profunda divergência entre si.
Um desses ramos odeia os judeus e é visceralmente contra o Estado de Israel.
E tric, a Igreja também cometeu muitos crimes.
E se tivesse que escolher, escolhia a Maçonaria. Entre Igreja e Maçonaria, sem dúvida apoio a Maçonaria.
E para os maçons os seus antepassados tiveram um papel fundamental na História e fundação de Portugal. Os Templários permaneceram por cá como Ordem de Cristo. O Convento de Tomar tem uma forte simbologia maçónica, para quem a souber identificar.
E o que aqui escrevo está em livros de reputados maçons. Não é de blogues ou páginas conspirativas. Parte da obra de Platão só pode ser compreendida pelo maçon, tal como Fernando Pessoa, Camões, Francis Bacon, Shakespeare, Dante, etc. A maçonaria também dá a chave para a mitologia grega. Catolicismo é obscurantismo.
E parte da Maçonaria odeia os judeus porque considera que são um povo que se crê superior. Mas o tema vai mais longe e não vou desenvolver mais numa caixa de blogues.
Er...a quantidade de Papas que eram maçons...cof cof...
Enviar um comentário