Bem, cá para mim, isso demonstra apenas o desastre que é vender um activo daqueles no momento errado. . But hei, manda a cartilha que o estado portugues não pode ser accionista de uma empresa portuguesa. Mas só o estado português; se for o accionista estado, directa ou indirectamente, de outro país qualquer que não seja o português, já pode, como é o caso das energéticas. . Ora, esta cartilha entra em contradição com o estado accionista na banca. Aqui já pode. Ele há coisas do diabo. É apenas uma questão de escala, afinal de contas. Se o prejuízo eventual para o país em deixar falir um banco é assustador para o governo, por outro lado o prejuízo factual de vender um activo por meia dúzia de patacos, no momento errado, é com ligeireza decreciado pelo governo. . Eu, nestas coisas, no que ao preço das coisas diz respeito, penso de uma forma simples, a saber: quanto é que nos custaria para erguer uma empresa como a TAP? 5 mil milhões? . Pronto, se tivermos então de pagar o passivo actual da empresa - que é de 1,2 mil milhões - e se se fizer simultaneamente emagrecer as despesas da empresa para o nível de receitas num prazo razoavel de 5 anos, não nos compensaria fazê-lo invés de a vender por 20 milhões de patacos? . Parece-me que sim. Parece-me que podia ser empresa para poder vender por uma pipa de massa... mais tarde. . E como é que financiava esses 5 anos de exploração até ao equilibrio? como é que financiava o passivo actual? . Usando o dinheiro parqueado do qual estamos a pagar juros sem qualquer proveito. Para a TAP e para qualquer outra empresa pública economicamente viável mas deficitária. Não estou a ver como o Afromovich se pode comprometer a não abolir determinadas rotas, como aquelas que existem para efeitos de coesão para as regiões autónomas. . Vai ser um negócio fantástico dentro do negóciozinho da privatização. Ainda vamos ver o estado a ter que pagar ao sôr Afromovich mais do que aquilo que hoje paga para que a TAP não abandone operações essenciais à coesão da nação: regiões autonomas e ex-colonias. . Rb
No meio destas barbaridades todas em que grupos específicos/sindicatos se arrogaram condições principescas que levaram à falência o que andam afazer os militares?Pá armados conseguiam tudo...
4 comentários:
Bem, cá para mim, isso demonstra apenas o desastre que é vender um activo daqueles no momento errado.
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But hei, manda a cartilha que o estado portugues não pode ser accionista de uma empresa portuguesa. Mas só o estado português; se for o accionista estado, directa ou indirectamente, de outro país qualquer que não seja o português, já pode, como é o caso das energéticas.
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Ora, esta cartilha entra em contradição com o estado accionista na banca. Aqui já pode. Ele há coisas do diabo. É apenas uma questão de escala, afinal de contas. Se o prejuízo eventual para o país em deixar falir um banco é assustador para o governo, por outro lado o prejuízo factual de vender um activo por meia dúzia de patacos, no momento errado, é com ligeireza decreciado pelo governo.
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Eu, nestas coisas, no que ao preço das coisas diz respeito, penso de uma forma simples, a saber: quanto é que nos custaria para erguer uma empresa como a TAP? 5 mil milhões?
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Pronto, se tivermos então de pagar o passivo actual da empresa - que é de 1,2 mil milhões - e se se fizer simultaneamente emagrecer as despesas da empresa para o nível de receitas num prazo razoavel de 5 anos, não nos compensaria fazê-lo invés de a vender por 20 milhões de patacos?
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Parece-me que sim. Parece-me que podia ser empresa para poder vender por uma pipa de massa... mais tarde.
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E como é que financiava esses 5 anos de exploração até ao equilibrio? como é que financiava o passivo actual?
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Usando o dinheiro parqueado do qual estamos a pagar juros sem qualquer proveito. Para a TAP e para qualquer outra empresa pública economicamente viável mas deficitária. Não estou a ver como o Afromovich se pode comprometer a não abolir determinadas rotas, como aquelas que existem para efeitos de coesão para as regiões autónomas.
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Vai ser um negócio fantástico dentro do negóciozinho da privatização. Ainda vamos ver o estado a ter que pagar ao sôr Afromovich mais do que aquilo que hoje paga para que a TAP não abandone operações essenciais à coesão da nação: regiões autonomas e ex-colonias.
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Rb
certamente que os pilotos cobrirão essa proposta ... com uma perna às costas !!!
No meio destas barbaridades todas em que grupos específicos/sindicatos se arrogaram condições principescas que levaram à falência o que andam afazer os militares?Pá armados conseguiam tudo...
Mais um saque.
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