Longevity and the pension age
LIVE longer, work longer. As the developed world struggles with the cost of its greying population, a standard response has been to increase the state retirement age. In a decade or two, retiring at 67 rather than 65 will be the norm.
But is such a change fair? Across the developed world, better-off people in the higher social classes tend to live longer than the poor. This gap has tended to widen, rather than shrink, in recent years. The result is that the poor get much less time to enjoy their benefits than the better-off.
O Economist considera que o sistema de pensões é injusto ao estabelecer a mesma idade de reforma para ricos e pobres porque a esperança de vida dos ricos é maior e portanto estes beneficiam de uma reforma maior durante mais tempo.
3 comentários:
faz mais diferença o nível de instrução que o nível económico.
xyz
É curioso.
Eu também acho que a idade de reforma não devia aumentar. Mas não por essas tretas.
Os ricos hão-de ter sempre mais vantagem que os pobres neste aspecto. Então um rico não se pode reformar muito antes que a idade que está na lei? Não precisa de trabalhar!
A questão é que a modernização da civilização tanto prometia uma vida fácil e de lazer, com inúmeras máquinas a fazer o trabalho dos homens, mas ali pelo caminho a coisa levou uma volta.
Curiosamente, são as democracias-as-menos-más que lideram o processo de institucionalizar o trabalho até à morte. O homem como máquina. Se aguenta mais dois anitos, então toca!
Nunca se viu tal coisa noutras realidades ditas tenebrosas, proibidas mesmo hoje em dia.
Este affair (como diz o Joaquim) do Artur Baptista faz-me pensar que esta democracia-a-menos-má é precisamente o tipo de coisa que se imagina um artista daqueles a dizer. Ele não é o burlão - é o gold standard...
Nas televisões, hoje, a notícia era que a esperança de vida é maior para a gente com mau feitio.
Resultado: sou pobre, mas conto chegar aos 200 anos.
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