09 dezembro 2012

não se pode dizer a verdade


Supposedly from opposite sides of the political divide, the US president and the British Chancellor come to a surprisingly similar conclusion: it is not feasible to speak the truth, let alone act on it. The truth being, as this column has often said, that present levels of public spending and government intervention in the US, Britain and Europe are unsustainable. The proportion of GDP which is now being spent by the governments of what used to be called the “free world” vastly exceeds what it is possible to raise through taxation without destroying any possibility of creating wealth, and therefore requires either an intolerable degree of national debt or the endless printing of progressively more meaningless money – or both.
How on earth did we get here?
Telegraph

1 comentário:

fec disse...

Excerto de uma palestra dada por um trotzkista australiano, Nick Beams, secretário nacional do Partido da Igualdade Socialista (Socialist Equality Party—SEP) da Austrália em 2007:

"Para Trotsky, porém, o importante não era simplesmente observar as conquistas da economia soviética, mas prever novos problemas e perigos e apontar para os meios de os superar.
A questão crucial, dizia Trotzky, não era a relação entre o Estado e a indústria privada dentro da União Soviética — por mais decisivo que isso fosse — mas a "bem mais importante" questão da relação entre a economia soviética e a economia mundial como um todo. À medida que a economia soviética entrava no mercado global, não aumentavam apenas as esperanças mas também os perigos.
Isto porque a superioridade fundamental dos Estados capitalistas estava no baixo preço de suas mercadorias — a expressão de mercado do facto de que tinham uma maior produtividade do trabalho. E seria a produtividade do trabalho que determinaria, em última análise, se seria vitorioso o capitalismo ou o socialismo.
"O equilíbrio dinâmico da economia soviética não deveria de forma alguma ser considerado como o equilíbrio de uma unidade fechada e auto-suficiente," escreveu Trozky. "Pelo contrário, conforme passar o tempo, a nossa economia interna será mais e mais mantida pelas conquistas do balanço das nossas importações e exportações. Este ponto deve ser sublinhado pelas suas importantes consequências: quanto mais entrarmos no sistema da divisão internacional do trabalho, mais aberta e diretamente os elementos da economia soviética dependentes do preço e da qualidade de nossos produtos serão afectados pelo mercado mundial." (1925, Leon Trotsky, Towards Capitalism or Towards Socialism? p. 327)