16 dezembro 2012

A Arte da Guerra

A guerra é um Mal necessário que deve ser evitado a todo o custo.
A arte da guerra tem uma importância vital para o Estado. É um assunto de vida ou de morte, uma via para a segurança ou para a ruína.
Sun Tzu, A Arte da Guerra 200 BC

Notícia do Público — referente a episódio ocorrido a 27 de Abril de 1961
Exército português participou em Angola numa “acção punitiva” em que “terroristas” foram decapitados. Havia testemunhos pessoais destas práticas, mas este é o primeiro documento escrito.

Um inimigo tribal
O massacre de 15 de Março de 1961 dá a machadada final nos bons costumes coloniais portugueses. Oitocentos mortos, brancos selvaticamente esquartejados, serrados e incendiados, mulheres e crianças violadas, bens destruídos e a implosão definitiva da paz podre com 500 anos exigiam a resposta que Salazar não queria dar perante a pressão da ONU, dos EUA e de novas nações livres.

Comentário: De início não consegui perceber a finalidade desta notícia do Público, cujo conteúdo desmente o próprio título. Não estamos a falar da decapitação de "terroristas", mas sim da mutilação de cadáveres destinada a incutir terror num inimigo tribal. Mas à medida que fui lendo percebi que a notícia se destinava apenas a publicitar um livro que acaba de ser lançado pela Edições 70.
Acho que não fica bem ao Público denegrir o exército português para efeitos publicitários.

13 comentários:

Anónimo disse...

Gostaria de apresentar outro ponto de vista. Trata-se de dar cobertura à investida do dinheiro corrupto de alguns angolanos na compra de empresas portuguesas. Dinheiro esse que devia ser investido em Angola para desenvolvimento do povo anónimo

zazie disse...

http://dragoscopio.blogspot.pt/2012/11/forum-descolhonizacao-4-as-estrepitosas.html

BLUESMILE disse...

Os grandes vultos da história da humanidade destacam-se, precisamente, porque encontram soluções para questões aparentemente insolúveis, em contextos históricos difíceis.
E soluções essas que não são destruidoras, mas que conduzem a um futuro de maior humanitude. Soluções libertárias e não violentas. Estes são os grandes homens e as grandes mulheres da história da humanidade e dos povos.
Por isso a grande sombra do ditador salazar, aquilo que mais marca a sua menoridade política foi o drama da guerra colonial para que empurrou vários países para o desespero e afundou gerações.
Em momentos decisivos e fulcrais da história, salazar revelou-se um pobre campónio timorato e limitado optando pela política do isolacionismo, do sozinhos contra o mundo, da força militar para resolve rum problema complexo, que era, antes de mais político e estratégico. A incapacidade em fazer cedências, em usar a diplomacia, em conseguir o possível com o menor desgaste de sangue, em engolir orgulho e preconceito, em aceitar mediação internacional, em colocar em cima da mesa todas as opções negociais possíveis. Salazar foi culpado. Culpado pelos horrores da guerra colonial e pela da descolonização á pressa, em condições desesperadas e sob pressão. Contra os conselhos dos seus próprios militares.
A política colonial de enviar para o meio do mato campónios pobres e deslocados do interior de Portugal a imitar colonos americanos do far west e depois deixá-los abandonado num país estrangeiro, em ambiente hostil e no meio de uma guerra colonial incipiente onde foram chacinados - também isso mancha as mãos do ditador.

zazie disse...

No Portadaloja comenta-se a excelente entrevista do JNP

(os cães ladram e caravana passa).

tric disse...

o Publico actualente é só Judeus...denigrem o exercito português e colocam o exército dos Judeus nos "altares"...

joserui disse...

O Público a denegrir os portugueses?... estou chocado!... -- JRF

José** disse...

Um certo comentário demostra que a Guerra continua.

José** disse...

Alias, a actual destruição do tecido econômico lusitano e a ininterrupta perca de civis, escravizados pela EU fora, também o demostram.

Agora, resta apenas mudar de nome e ser chamado Região Autónoma Europeia de Portugal.

José** disse...

Olha que o velho campônio timorato meteu vós todos dentro do bolso enquanto vivo. Vós so conseguiram orquestrar a grande rapina depois de morto. Mas depois de ter feito gordura, o corpo já chega aos ossos e o pessoal anda aflito....

José** disse...

Depois de o velho campônio timorato inspirar respeito, chegaram os iluminados burgueses e urbanos e fizeram de vós uma chacota pelo mundo fora.

Parabéns.

lusitânea disse...

Precisamos de outro campónio e com urgência.Desta vez ele fará uma "descolonização" tão do agrado dos traidores caseiros...que terão que voltar a fugir e a lavar pratos, a sua única especialidade...

lusitânea disse...

E eu faço votos para que o campónio desta vez não seja tão humanista.Só 50 mortos na "ditadura"?Quando nos vermelhos são sempre aos milhões?
E escusam de pensar em "valas comuns".Agora é fazer farinha e queimar em cimenteira.O melhor "apagamento" na "fotografia" que existe no universo...

muja disse...

Esquisito.

Um alegado relatório militar, que descreve uma execução sumária de "agressores" (presumivelmente homicidas) confessos. O relatório encontra-se transcrito na página do Público, em formato Word!

Porque raio está em formato Word? Decerto se a ideia era mostrar o relatório, teria mais lógica mostrar uma digitalização do original. O nome do oficial redactor podia ser ofuscado na mesma. O que também é por si estranho, já que se diz que o relatório vem no tal livro. Não percebo se no livro vem identificado o oficial ou não. Também se não entende de onde apareceu este relatório, e porquê só agora.

Sinceramente, mesmo descontando a óbvia agenda política, se isto é jornalismo vou ali já venho. Títulos contraditórios com o texto, alegados documentos oficiais em formato Word (que qualquer um pode ter escrito), enfim, não um mínimo de rigor, de objectividade, de brio. Parece que atiraram para ali com umas palavras, umas imagens e pronto.

Para quem é, bacalhau basta, como se diz no PdL.