Suponho que o Joaquim Couto que vi esta noite no Porto Canal, seja o mesmo Joaquim Couto que escreve aqui no Portugal Contemporaneo. Não vi toda a sua intervenção, mas os poucos minutos a que assisti, deixaram-me a impressão de que ir à televisão dizer coisas como as que ouvi (p. ex. o Governo e o Presidente da Republica não conseguem com a sua influencia de condicionar as politicas europeias), é perfeitamente inutil. Para isso, já temos o Bloco de Esquerda, o PCP, a CGTP, o Seguro e os pacholas do partido dele que parece terem chegado de Marte, e uma infinidade de comentadores que as tvs arregimentam todos os dias para lá irem dizer da sua justiça. Portugal, iniciou alegremente em 1998 o caminho que nos está a levar ao designio acalentado pelos capitães de Abril mais intelectualizados: sermos finalmente um país do Terceiro Mundo. Só que nós, na nossa originalidade, estamos a cometer a proeza de termos estado à porta do primeiro, e depois voltàmos para tràs. Seria talvez melhor os cerebros priveligiados que ainda por cá temos, dedicarem o seu tempo a discutir, mas sériamente, como é que chegámos a este estado de coisas, e como é que podemos evitar o que parece inevitável: voltarmos aos niveis de vida dos anos sessenta do seculo passado. Cumprimentos e felicidades para o programa.
2 comentários:
O barrete fica mal ao Gaspar...
Suponho que o Joaquim Couto que vi esta noite no Porto Canal, seja o mesmo Joaquim Couto que escreve aqui no Portugal Contemporaneo.
Não vi toda a sua intervenção, mas os poucos minutos a que assisti, deixaram-me a impressão de que ir à televisão dizer coisas como as que ouvi (p. ex. o Governo e o Presidente da Republica não conseguem com a sua influencia de condicionar as politicas europeias), é perfeitamente inutil. Para isso, já temos o Bloco de Esquerda, o PCP, a CGTP, o Seguro e os pacholas do partido dele que parece terem chegado de Marte, e uma infinidade de comentadores que as tvs arregimentam todos os dias para lá irem dizer da sua justiça.
Portugal, iniciou alegremente em 1998 o caminho que nos está a levar ao designio acalentado pelos capitães de Abril mais intelectualizados: sermos finalmente um país do Terceiro Mundo. Só que nós, na nossa originalidade, estamos a cometer a proeza de termos estado à porta do primeiro, e depois voltàmos para tràs.
Seria talvez melhor os cerebros priveligiados que ainda por cá temos, dedicarem o seu tempo a discutir, mas sériamente, como é que chegámos a este estado de coisas, e como é que podemos evitar o que parece inevitável: voltarmos aos niveis de vida dos anos sessenta do seculo passado.
Cumprimentos e felicidades para o programa.
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