22 outubro 2012

as limitações das pessoas

A maioria (82,5% dos inquiridos) quer cortes na despesa, desde que não atinjam a saúde e a educação. Governo deve cortar nas empresas públicas e autarquias.

Comentário: Uma vez que a saúde, a educação e, já agora, a segurança social, constituem 75% da despesa pública, não é realista pensar que podemos resolver o problema do défice sem cortar nestas rubricas. O que esta sondagem revela é a visão limitada do povo.
George Will, neste artigo, argumenta que uma das razões porque o Estado deve ser limitado é precisamente por causa das "limitações" das pessoas.

16 comentários:

Unknown disse...

bem então em +/- 180 mil milhões de euros que foi orçamento em 2012, 75% deste valor é despesas sociais???

naaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,,,

https://docs.google.com/file/d/0B4zf90CPhlxQNU5HUkN0RnloZFk/edit

então só nos encargos gerais do estado são quase 3 mil milhões.... e cortes nada,,,,, naaaaaaaaaaa

acima esta o doc com o orçamento de 2012.... se for como diz,,,, Portugal não é um País é uma coutada.

Bmonteiro disse...

«a visão limitada do povo»
Logo, sujeito fácil da demagogia na política.
Este mês, recebi mais 70 euros da CGAp (uma vez por ano), uma gota de água nas centenas de milhões com que Mr Portas brindou os antigos combatentes.
O Relatório que acompanha o OE/MDN, explicita um aumento de 14% na despesa de 2012 para 2013.
Vale, que Miss AR continua reformada do TC e Sua Exma Vaidade Soares com a Fundação financiada.

marina disse...

e podem muito bem cortar na educação sem cortar na educação . voltem a trás com a palermice de escolaridade obrigatória até ao 12 , que não serve a ninguém , e cortam logo na "educação" e no emprego dos prophs -:))
suponho que na saúde o Joaquim até saberá de muitas maneiras de cortar na máquina saúde sem cortar verdadeiramente na saúde dos cidadãos.

Anónimo disse...

Gosto especialmente da forma como arranjam percentagens para fazer valer m ponto de vista. Umas vezes juntam funcoes do estado. A educacao com a saude e seg social para dizer que jntas gastam 75%. Outras vezes juntas contas da contabilidade... Salarios mais pensoes mais subisidios. Enfim é como der mais jeito.
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Agora, nada daqueles ajuntamentos afasta a ideia muio clara qe tenho acerca das funcoes vitais do um estado. O estado tem q gastar na saude e nas pensoes e na formacao das suas gentes. Que raio, se nao gastar nessas coisas vai gastar em que? Em chupa chupas?
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Rb

Zephyrus disse...

A democracia funciona enquanto há dinheiro.

muja disse...

Mas há alguma coisa que funcione sem dinheiro??

A Ditadura também não funcionava sem dinheiro. O Estado Novo idem. A diferença é que os que mandavam na altura sabiam perfeitamente que ninguém anda aqui para dar dinheiro e que, portanto, tínhamos que acautelar a nossa situação e manter as contas equilibradas para manter o básico a funcionar mas de forma a que sobrasse algum para fazer face a despesas inesperadas e, eventualmente, fazer algum fomento.

Enfim, tal como uma dona de casa...

O resultado desta política que levou 60 anos a cumprir foi em início de 70 estarmos a crescer bem, todos os serviços básicos a funcionar e a sofrerem remodelações e melhoramentos, haver dinheiro para as operações de defesa do Ultramar, e ainda sobrar dinheiro para fomento na Metrópole e sobretudo no Ultramar com obras públicas de grande envergadura (que ainda hoje são a esmagadora maioria das nossas infra-estruturas e.g. A1, barragens, porto de Sines, etc). Tudo isto com superavit ou bem abaixo do limite de crédito de que dispúnhamos na altura.

Hoje para explicar uma simples alteração de uma merdice qualquer nos impostos o governo palreia, os deputados palreiam, toda a gente palreia e saem páginas de palreado documental em economês. Para quê? Para enganar o pagode é o que é. Porque isto não tem nada que enganar, é fazer.

O que é certo é que esse trabalho foi praticamente todo pelo cano abaixo.
Os pseudo-democratas fartam-se de ladrar que se vivia mal durante o Estado Novo. É um facto, muito embora a situação viesse a melhorar nos últimos anos. O que eles não dizem é que as perspectivas eram boas. Os sacrifícios não estavam a ser em vão. O país progredia. Talvez demasiado lentamente para alguns, mas progredia.
O que eles também não dizem é que eles - os pseudo-democratas: comunas, xuxas, e outros xuxas; eles é que fizeram os sacrifícios serem em vão. Eles deitaram para o lixo 60 anos de sacrifícios, e com isso nos puseram sabe Deus mais quantos em cima. Foi um crime contra a humanidade portuguesa, foi o que foi.

Cabrões.

Vivendi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Sol na eira, chuva bo nabal...

Populaça, numa de permacultura.

Vivendi disse...

"O país progredia. Talvez demasiado lentamente para alguns, mas progredia."

Este quadros descrevem muito bem como era saudável a progressão.

http://vivendi-pt.blogspot.com/2012/04/quadro-indicadores-economicos-portugal.html


http://vivendi-pt.blogspot.com/2012/10/quadro-balanca-transacao-corrente.html

http://vivendi-pt.blogspot.com/2012/05/quadro-evolucao-do-peso-da-divida.html


E já escrevi e torno a repetir. A partir dos anos 70, o que aconteceu foi um crescimento exponencial feito a partir de dinheiro criado do nada e apoiado na dívida. Foi um terreno fértil para o Socialismo. Mas a conta chegou.

muja disse...

Mas não foi só a conta que chegou. Isso é só metade da história. A outra metade é que, não só não há dinheiro para pagar contas, como também não temos nada com que o ganhar!

Andou-se para trás! O problema é esse. O problema e o crime... Os sacrifícios, a fome, a frugalidade, tudo desperdiçado... Com que direito fizeram isso?

O problema não é de ditaduras nem de democracias. O problema é de homens.
Democracia é a apenas o termo que eles escolheram para se identificarem e confundir o pessoal.
Um verdadeiro democrata age para tornar a democracia possível, não se limita a grasná-la. Porque não há outra forma de o fazer.
Aqueles homens quando diziam que estavam a fazer nascer a democracia, estavam na realidade a abortá-la.

BLUESMILE disse...

Podem muito bem cortar na educação sem cortar na educação. acabem com avergonha dos financiamento das escolas privadas com contratos de associação e das verbas para a U Católica.

BLUESMILE disse...

por falar em dívidas para a sgerações futuras..

O Mija sabe quando é que acabou de ser paga a ponte 25 de Abril?

muja disse...

Se tem a idade que eu penso que tem, quem faz as perguntas aqui sou eu. Sou eu que tenho a haver explicações, sou eu quem vai herdar este país e é sobre mim que recairá a responsabilidade de o cuidar para os próximos o receberem.

Eu não sou eu. Eu é a minha geração.

E eu não tenho que lhe responder a coisíssima nenhuma.

Portanto, vá para o diabo que a carregue!

Anónimo disse...

Nao ha volta a dar. Um governo nao pode ter a capacidade de endividar um pais. Isto tem q mudar, urgentemente. Endividar um pais só devia ser possivel atraves de um referendo aonde as pessoas iam colocar uma cruz a ver se aceitavam um emprestimo para um fim especifico em troca de um aumento de um impostozinho sobre o seu salario.
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Quando se apresentam as contas do pais, ninguem sabe ao certo o desperdicio que grassa nas mesmas. Ninguem sabia que se facilitaram 1,3 mil milhoes em beneficios fiscais a 20 empresas. Ninguem sabe ao certo quantos salarios abjectos de amigos e amigas e consultores estao nas contas do ministerio da educaco ou da saude a inflacionar a coisa.
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Enfim, estava na altua de termos um ministro das financas do tipo tesoureiro nas praticas e economista nas vistas. Um tesoureiro arrecada as receitas e sustem as despesas todas. Paga apenas o suficiente. Nada sai sem boa justificacao. Carros para o PS? Nao senhrora, nao sai dinheiro para essas coisas.
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Ou bem q a coisa comeca a ser gerida como gerimos as nossas proprias continhas ou isto nao vai a lado algum.
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Os analistas perdem a nocao da realidade porque as contas tem numeros irreias e inflacionados pela corrupcao e facilitismo.
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Rb

BLUESMILE disse...

O que quer que seja, o pobre Mija faz parte de uma geração narcísica.

Num só post escreveu EU vinte vezes.

Mas não conseguiu responder a uma pergunta simples. E Muito pertinente porque relativa às dívidas das gerações futuras

#Quando é que acabou de ser pagar a ponte 25 de Abril?!

muja disse...

Quando acabou se pagar a ponte, não sei. Mas numa coisa aposto... Aposto que a criatura acima não contribuiu um centavo para a pagar...