Agora, analisando os mapas da despesa com saúde e educação da Pordata:
Torna-se mais fácil perceber quanto podemos gastar na saúde e na educação, o mesmo que em 2000:
Saúde — 5,3 MM€
Educação — 6,2 MM€
Em 2000, gastava-se na saúde e na educação menos 30% do que em 2011. Ora, não é possível manter gastos de 2011 com rendimentos de 2000.
Eu tenho vindo a advogar um corte de 20% nas despesas sociais, mas começo a duvidar se será suficiente. Quando as medidas não se tomam a tempo, os problemas só pioram.
8 comentários:
A economia irá encolher para os anos 90 foi aí que começou a bolha.
E aí se manterá na melhor das hipóteses devido ao socialismo radical deste Governo.
É de Mr.La Palisse. A única hipótese de isso não acontecer era os portugueses produzirem mais, ora este Governo a Oposição e a Constituição e os Juízes incentivam o Estado máximo. E terão os resultados desastrosos esperados.
Deixo aqui a próxima área - depois dos media a ter uma revolução.
http://www.telegraph.co.uk/finance/jobs/9638334/Williams-F1-struggling-to-find-recruits-with-maths-skills.html
Não há alternativa a não ser as empresas a começarem a tomar conta do ensino.
lucklucky
Joachim, queria perguntar-lhe isto ha já bastante tempo: diga-me, se souber, porque é que entre o ano 2001 e 2002 existe um subida na depesa de saúde tão acentuada?????
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Rb
Caro Rb,
António Guterres.
Hummm, Abril de 2002 foi o ano em que Durão Barroso foi eleito PM.
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Portanto, esse acrecimo brutal na despesa com saude verificado em 2002 foi no mandato de Durao Barroso. Ainda no primeiro ano, é certo, ainda assim...
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Anyway, independentmente de quem foi o responsavel, gostava de saber o motivo. Aliás em 2003 a despesa volta a cair fortemente para no ano seguinte dispara novamente.
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É que estamos a falar de acrescimos na despesa na ordem dos 38% de um ano para o outro.
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Tem de haver uma justificação.
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Rb
Que nao Ricciardi, que nao. Vc é que anda errado...Se o afirma e diz o Joaquim vai a missa. Foi coisa de António Guterres.
A economia pode regressar ao ano 2000, mas a demografia não regressará. Agora temos menos jovens e mais idosos.
Existe uma evolução das práticas médicas e uma evolução dos salários contratados com os médicos, enfermeiros e professores. Existe também uma evolução dos hábitos da população, por exemplo, existirá uma maior prática de exercício fisico, mas também maior consumo de tabaco entre as mulheres, piores hábitos alimentares, etc.
Atendendo a esta realidade manter em 2013 os gastos de 2000 significa prestar cuidados de saúde piores que em 2000. Isto se a qualidade gestão não melhorar, o que não me parece plausível. Mas terá de ser.
Teremos inevitavelmente de diminuir a despesa na saude e na educação, resta escolher como, aonde devemos cortar.
Na educação é mais fácil, saiba o governo resistir às pressões.
Anteriores desgovernos aumentaram a carga horária dos alunos, aumentaram o nº de disciplinas, desnecessariamente, simplesmente para empregarem professores. Também criaram uma lei que mantem no sistema de ensino os jovens até aos 18 anos quando muitos deles não só não aproveitam como até estorvam, e não é pouco, quem realmente quer aprender.
Mas a grande despesa tem a ver com as prestações sociais, à cabeça das quais vem subsidio de desemprego e principalmente as reformas. Sem o aumento da idade de reforma o resto não será suficiente. Analisei de relance os dados e numa análise muito rapida pareceu-me também inevitável uma alteração à formula de atribuição das reformas.
leopardo
Voltados a década, são crescimentos exponenciais assustadores.
Voltados a década, são crescimentos exponenciais assustadores.
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