11 setembro 2012

falidas


Estudo da Ernst & Young sobre PPP conclui que existem cinco concessões falidas e outra na iminência de falir.

Três concessionárias de auto-estradas lideradas ou participadas pela Brisa, duas geridas pela Ascendi (controlada pela Mota-Engil e pelo Grupo Espírito Santo) e uma da Somague entraram ou estão prestes a entrar em estado técnico de falência. No total, estão em causa cerca de 640 quilómetros de auto-estradas que, actualmente, não são financeiramente sustentáveis.

2 comentários:

muja disse...

O governo de hoje e o Governo de ontem...

‹‹O Estado não dispunha de técnica, de dinamismo, nem de dinheiro para construir directamente a rede de auto-estradas sem sacrifício da sua capacidade para fazer e conservar as outras. Mas a circunstância de ser corrente o pagamento do seu uso pelos automobilistas mediante a satisfação de peagem ou portagem, tornava possível a concessão de construção a empresas privadas à semelhança do que noutros países se praticara com êxito. Resolveu-se, pois, após ponderado estudo, abrir concurso para conceder a construção e exploração de auto-estradas. O concurso revelou deficiências do caderno de encargos a que nenhuma proposta dos concorrentes satisfazia. Foi anulado, com a grande vantagem de, através dele, terem os serviços aprendido muito para a abertura de um segundo concurso.››

Marcello Caetano, Depoimento

XisPto disse...

O Paulo Santos não teve tempo para transformar estas concessões em SCUT para o menino ficar nos braços do Estado. Vamos aguardar até alguém do actual governo inventar um argumento para o fazer, talvez o risco sistémico rodoviário, como no BCP.