11 setembro 2012

2 visões opostas

Para o FMI, a saúde da economia depende da saúde das empresas. Para a grande maioria dos economistas portugueses, a saúde da economia depende da saúde económica dos trabalhadores.

13 comentários:

Anónimo disse...

Caro Joachim,

Tem abaixo a resposta:

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=UrpS9zZfNbk

Rb

Unknown disse...

portantos, pescadinha de rabo na boca...

Unknown disse...

Rb até os gajos do TED, o picharam,,,, hehehehe,,,, bem uma coisa é certa,,,, o boommmmm dos anos 50 e 60 do sec passado, foi graças ao consumo da CM,,, portanto a roda já está inventada,,, agora,,,, não sei.... o que sei é que com o mesmo dinheiro, cada vez trago menos coisas para casa,,, está a ficar negro.

Anónimo disse...

Caro Rb,

Ricos e empresas são entidades diferentes.

Anónimo disse...

Isso mesmo Joachim. Ricos, per si, nao devem ter beneficio algum... excepto se investirem o seu dinheiro na criacao de riqueza que gere empregos, vendas etc.
.
Em suma, devemos estimular o empreededorismo e nao o riquismo. E o empreendorismo tem de ser coisa distinta do riquismo. O que foi a america senao o país das oportunidades? Que dava oportunidade ao merito de quem queria empreender?
.
Isto é O mais importante. E tem muito a ver com a postura de quem financia projectos. Em portugal a banca só financia quem é rico ou quem dá gaantias reais e pessoais. Eu fui director de um banco , ha uns bons anos, sei bem do que falo. Nao me interessava NADA que projecto tinha o cliente. Nada. Enquanto ele falava noprojeco eu oensava noutras coisas. O que interessa para o conselho de credito do banco é que garantias patrimoniais qye o cliente dá. Quando clente acaba de falar eu dizia, ok fantastico, mas diga-me, qual é o colateral em causa?
.
E isto tem de mudar. A banca tem de passar a apoiar ideiais e projectos. E se nao for capaz disso, que se penalize fiscalmente a banca. Qe se apoie as sociedades de Capital de Risco.
.
Rb

Anónimo disse...

Eu, digo-lhe, tenho lido pessoas por aqui, pela blogosfera, cheias de talento e ideias. Esta gente tem de ser estimulada a empreender. Tem de interessar mais um tipo meritoso do que um rico estupido. É isso que eu acho qe FOI a america e que está a deixar de ser.
.
Rb

Anónimo disse...

Vc quer pessoa mais talentosa do que o Dragão?
.
Porque é que nao ha ma merda de uma Capital de Risco que o convida a esçrever a sério. Livros. Cronica. Eu sei lá. Ha ali m talento, raro, que podia ser grande investimento... E se nao for por mais, o mundo nao devia perder o talento.
.
Rb

zazie disse...

ehehehe

O Dragão é mesmo muito talentoso mas, um pirata não costuma deixar o crédito por mãos alheias

":O)))))

zazie disse...

A pergunta é outra: esta maltosa toda dos jornais e das revistas acaso nunca o leram?

Claro que leram.

Cheguei a perguntar-lhes de chofre, só por causa das coisas (a perguntar, online, claro)

Mas é óbvio que, para a merdocracia dominante, o Dragão não só não interessa, como lhes deve fazer comichão.

(e da grande, acredita.)

Faz antes o exercício inverso- quem é que da blogo foi promovido para jornais, revistas e até poleiro?

Alguma coisa que se aproveite?

zazie disse...

Mas eu atrapalhei-os. Então aos ditos críticos literários fui mesmo mázinha.

Os gajos devem ter dado pulinhos na cadeira. Nem sabiam como disfarçar, de tal modo a questão era tramada.

Tramada porque os arruma no caixote do lixo dos fretes.

zazie disse...

Olha, a mim até houve uns que me convidaram. Logo eu que escrevo com os pés.

E respondi-lhes na mesma- aquilo que escrevo não tem interesse literário e na investigação também só para coisas académicas.

Mas sugeri o Dragão e até disse mais. Que enquanto não se pronunciasse acerca dos escritos dele podiam esperar sentados que no meu blogue é que não havia mais publicidade para ninguém.

E não há. Podes conferir.

joserui disse...

Caro RB, a minha própria experiência diz-me que em Portugal os "projectos" são um fim em si mesmo... sacar uns dinheiros, tocar umas segóvias, fazer um relatório e um CD-Rom, e siga para o próximo... a quantidade de "projectos" aprovados é cv e facilitadora de aprovações futuras... a riqueza gerada para o país é praticamente nula, quando muito cria-se uns empregos precários um ano ou dois...
Essa questão dos colaterais não é assim muito de admirar... os bancos não são sociedades de capital de risco.
Não vejo isso que diz acontecer... não há por um lado apetência pelo risco e por outro, cada vez vejo mais talento a sair - uma coisa que o Joaquim não prevê com as suas soluções de baixos salários ou salários de miséria. Para a saúde por exemplo... veja-se os enfermeiros... haverá sempre o disposto a ganhar 3,5€/h, acabado de sair do curso ou simplesmente mau profissional... os outros, vão para onde lhes pagam...
Veja este texto (Paul Graham)... o risco não é pequeno quando se investe em startups... pura e simplesmente não vejo isso acontecer cá. -- JRF

Filipe Silva disse...

Não podia deixar de concordar com o RB, faço minhas as suas palavras.

Tinha um professor de direito fiscal na faculdade, que era anti Banca, dizia ele "o Banco só empresta um guarda chuva a quem tem já dois ou três".

Em Portugal não existe venture capital, como diz o RB e muito bem, os bancos não estão disponiveis para apostar no empreendorismo, estão como se vÊ pelas PPP e companhia, interessados apenas em rendas garantidas, Risco não é com eles.

Muito do capital de risco que os bancos dizem oferecer hoje vem do EStado, basta ver como foi comprado o pavilhão atlantico.

Sem cultura de capital de risco e de apoio ao empreendorismo e inovação o emprego não vai disparar em Portugal, mesmo do pouco capital de risco que existe em Portugal muitas vezes é atribuído a conhecidos, a cunha continua a ser rainha e senhora.

Os USA eram conhecidos há anos por darem 2 oportunidades, isto é, uma pessoa tinha uma ideia de negócio fazia o seu pitch conseguia o financiamento e o projecto falhava, quando a mesma pessoa se apresentava com uma segunda ideia geralmente conseguia com mais facilidade o apoio do que a primeira vez, porque?
Bem, os venture capitalist pensavam, se este falhou uma vez, se depois de passar pelo que passou, esta aqui outra vez é porque esta ideia deve ser fantástica.

Em Portugal, falha se uma vez (se se conseguir ter essa possibilidade) e estamos arrumados.

Criar novos produtos, novos serviços é um risco, à partida o produtor não sabe o que o consumidor quer, isto é, através de estudos e tudo mais ter uma ideia, mas nunca tem a certeza.
Existem ideias, produtos, serviços que falharam e que se pensavam ir ser um grande sucesso, outros que o sucesso à partida era uma incógnita maior do que outros e acabam por ser um enorme sucesso