07 setembro 2012

eu já assinei


É neste contexto que o Diário Económico entende promover uma petição pública, numa fase da discussão política e económica e de decisão sobre o Orçamento do Estado para 2013, contra um novo aumento de impostos.
O Diário Económico entende que a evolução económica em 2012 e a quebra significativa das receitas fiscais no presente orçamento evidenciam que o País atingiu o nível máximo de carga fiscal, e, a partir deste patamar, a escolha de mais impostos para garantir uma redução do défice público só poderá ter consequências perversas, e afundar a economia e o País numa espiral recessiva, como se vê na Grécia, outro Estado intervencionado.
O Diário Económico considera que um novo aumento de impostos será mais um incentivo à economia paralela, que tem de ser combatida sem tréguas, mas também uma quebra da actividade das empresas e do consumo sem paralelo.
O Diário Económico considera que o Governo tem de garantir a redução do défice público, um factor absolutamente necessário para libertar a economia, através da redução efectiva e sustentada da despesa pública, sem artifícios ou medidas extraordinárias ou temporárias.
O Diário Económico entende que, se necessário for e para evitar um novo aumento de impostos, o Governo tem de negociar com a ‘troika’ uma revisão do calendário de ajustamento, para garantir uma equidade na austeridade relativamente a outros Estados que estão sob intervenção formal ou informal da ‘troika’, até à luz dos novos instrumentos e mecanismos de intervenção conhecidos no dia 6 de Setembro por parte do BCE e que antecipam um novo enquadramento europeu de apoio ao euro e à estabilidade monetária do espaço da moeda única.
O Diário Económico apela à participação dos portugueses, da sociedade civil, nesta discussão e à subscrição do manifesto contra um novo aumento de impostos que esmaga a economia privada, as famílias e as empresas.
O Diário Económico compromete-se a promover este debate e a levar as assinaturas desta petição à Assembleia da República, para a discussão com os diferentes grupos parlamentares.

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4 comentários:

Fernanda Viegas disse...

Eu também.

Lionheart disse...

Anunciam-se aumentos de impostos com um desplante que dá vontade de esmurrar aquela gente. A classe média tem mais de metade do rendimento "penhorado" pelo Estado, se retirarmos o IRS, a SS, o IUC, o IMI, mais os impostos indirectos, como o estacionamento nas cidades, a taxa de saneamento, a taxa da RTP (mesmo quem não a vê, tem de a financiar), qualquer serviço que se peça ao Estado tem de ser pago (licenciamentos, certidões, declarações, autorizações, etc.) em contrapartida, a Saúde e a Educação deixaram de ser grátis. E mesmo assim o dinheiro não chega. Isto não é contrato social algum, é um ROUBO! Não admira que os tipos do CDS andem pela China, pelo Brasil, por onde for preciso para ver se não aparecem na foto, porque os laranjas estão mesmo a pedi-las. Andam completamente iludidos e algum dia é dia de Santa Maria...

muja disse...

Hmmm...

Lestes o conteúdo da petição? Não me agrada muito.
Quase que diz que a origem de todo este sarilho é o facto de o PEC IV ter sido chumbado na AR. Fala vagamente em "política orçamental falhada" em 2010 e 2011, por parte de JS...

Fernanda Viegas disse...

Animem-se todos que logo às 19.15 já vamos ter mais medidas de austeridade!