25 setembro 2012

20%

As despesas com a Segurança Social, a Saúde e a Educação, constituem cerca de 75% dos encargos do Estado.
Necessitam de um corte de 20%, para equilibrarmos as contas.
Se não o fizermos já, iremos fazê-lo mais tarde, quando o País estiver de rastos.

10 comentários:

André disse...

Estou a pensar enviar para o gabinete do PM as seguintes propostas:

- Privatizar todas as escolas e hospitais do país, dando em contrepartida um cheque-ensino e um cheque-saúde a cada português. Valor dos cheques seria equivalente ao que se gasta em prestações sociais nesses mesmos sectores (por isso deverá roudar em pelo menos 432 euros em média por pessoa para a saúde e 736 para a Educação. A poupança andaria nos 8 a 10 mil milhões de euros). Além disso a prazo poderiamos permitir à população de decidir qual o valor do seu cheque em função do que está prestes a pagar em impostos (ou seja imaginemos por exemplo que o sistema paga 100% dos cuidados por causa de acidentes ou doenças crónicas, 50% dos custos com doenças "evitáveis" como por exemplo um cancro do pulmo provocado por consumo de tabaco e não pague nada para a compra de aspirinas, mas como eu gosto de sair todas as sextas e sabádos à noite e fumar três maços por dia gostaria pagar mais para ter um reembolso de 100% para um cancro do pulmo e ter 50% da despesa em aspirinas pagas pelo cheque-saúde).

- Segurança social passaria a ser um fundo alimentado e gerido pelas freguesias. Ou seja cada ano o eleitorado de cada freguesia seria chamado a votar o Orçamento do seu Fundo, decidir quanto é que seria de acordo de contribuir e que montantes alocarem e a quem (para evitar descriminizações poderiamos guardar o RSI alargado ou subsídio de desemprego reduzido que poderia ser pedido por toda mas que seria considerado como uma dívida a pagar a longo prazo, ou desde que a situação do beneficiário se tenha ameliorado. A rapidez com o qual a dívida deveria ser reembolsada ou a taxa de juro seria decidida democraticamente pelos fregueses).

- Além do corte em 50% do financiamento dos 70 institutos públicos analisados por Santos Pereira. Proibir pensões atríbuidas pelo Estado acima dos 1500 euros. Privatizar o SEE.

O que acham? Será concretisável rapidamente? As poupanças seriam lineares como as apresentei?

André Miguel disse...

André,
Boa sorte!

Bmonteiro disse...

Perante a solução 20%,
que valores foram atingidos desde há um ano?
Com a redução destes 20%, será possivel manter as extravagâncias da Fundação Dom Mário, do BdP e outras similares?

Anónimo disse...

Quando o país estiver de rastos?... Tá vem... Vou aproveitar a vida enquanto não está... -- JRF

Anónimo disse...

A coisa, caro Joachim, nao funcionará dessa forma. Nunca funciona.
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Veja bem, se vc cortar a despesa sem criterio e sem objectivo e rumo claro (como este governo está a fazer) o mais provavel é que necessite de fazer cortes adicionais de forma constante. Atras destes cortes, outros serao necessarios.
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A razao é simples de entender. Cortes que implicam directamente m ataque às pessoas (consumidores) naopode trazer boa cobranca fiscal. Cortes nas gorduras sao opimos e salutares.
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Belmiro azevedo tem razao qdo diz que nao se decide com boa informacao. Ninguem sabe aonde estao as gorduras e que dimensao teem.
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Sinceramente, as pessoas gostam de dar o exemplo do orcamento das suas proprias casas, para demonstrar que devemos cortar despesas. No entanto, nas nossas casas nao é bem isso que acontece. Nao se corta indiscriminadamente. Corta-se de forma muito racional, naquilo que nao prejudica a familia em primeiro lugar, as gorduras e os excessos. E ao mesmo tempo que se fazem esses cortes cortes racionais, procura-se melhorar as fontes de rendimenos. Faze-se uns biscates, procura-se trabalho melhor remunrado, emigra-se, enfm, faz-se tdo para arranjar mais massa para que os nossos filhos possam ter roupa, alimentaao, saude, educacao, etc.
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Nao vejo, portanto, qe sso se passe nos varios governos que temos, incluindo este. Nao fazem a minima ideia de como colocar uma economia a andar. Motivar o empreededorismo. Agrupar interesses. Ajuntar vontades.
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A maior prova disto é a LATA de colocar como ministro da agricultura, pescas e mar uma menina advogada sem qualquer experienca nas areas q tuela. Como pode uma menina dquelas ser boa governante? Nao pode, mesmo que seja mto nteligente. Como pode um ministro da economia ser um Academico? Nao pode. O senhor até pode ser muito om academico, teorico, escritor, conferencador etc, mas o pais precisa como ministro um tipo com passado de sucesso nas diversas areas tutoeadas por esse ministerio. E note bem, até acho que ele deve ser muito bom, porque faz melhor do que o normal. Vjo interesse nas minas, na captacao dos petroleos etc.
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Enfim.
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Rb
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Anónimo disse...

o país já não está de rastos?

oh andré, se enviares alguma coisa ao gabinete do PM é melhores enviares um vídeo com bonecos porque se for escrito aqueles analfabetos funcionais não vão entender nada.

Fernanda Viegas disse...

(...)São poucos os que não esperam receber o que quer que seja do Estado, nem querem viver na dependência da sua generosidade. A grande maioria prefere contribuir para o bem comum, recebendo o seu quinhão. Dessa forma, caímos numa armadilha: instituímos uma democracia que favorece uma maioria sedenta de favores públicos e desprotegemos os indivíduos, vistos como egoístas e insensíveis. Agora, a maioria massificada virou-se contra a maioria de nós, quando individualmente considerados. Como pessoas, sentimo-nos desprotegidos e frágeis perante o poder cego do Estado, quando a maioria que recebe, conhece agora o preço individual da factura. A democracia, se falhou, foi porque neglicenciámos a liberdade individual e deixámos os cidadãos sós, contra uma maioria que ninguém controla. André Abrantes Amaral, 25-2012 - "No fio da navalha - quando a democracia falha" - Insurgente

Nogueira da Costa disse...

Se o PM explicasse os cortes com um gráfico destes ao lado... Tenho duas dúvidas (se for possível tirá-las...)

1º Em que fatia estão os juros da dívida e que pedaço dessa fatia representam?

2º fonte para os dados?

Anónimo disse...

Mas como é possível fazer isso se nas negociações para a carreira médica está a discutir-se um aumento que se situa entre os 700 euros ( proposta do Governo) e Ordem dos Médicos ( talvez devessem ser os sindicatos digo eu…) de 1200 euros. Tendo por base o valor inicial actual a rondar os 1800 euros …

Admiro ainda ninguém ter focado este ponto e pensando no elevado impacto que terá na despesa, este assunto não estar a ser mais focado nem na imprensa nem principalmente aqui...

Nuno Feliciano disse...


Partilho as mesmas 2 dúvidas do Nogueira da Costa