11 agosto 2012

quem tem medo da genética?

This year’s record-breaking group of sprinters has undoubtedly been aided by superior DNA, writes Jon Entine—and it shouldn’t be taboo to say so.

32 comentários:

zazie disse...

Ó Joaquim, v. até na cientóinice anda desactualizado.

Olhe aqui a quantidade de variedades de antepassados que coexistiram:

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2711695

Isto só prova que v.s não sabem nada. Inventou-se demasiado e sempre que há uma descoberta - que baralha os dados que tinham com verdades absolutas- lá regressa tudo à estava zero.

lusitânea disse...

Se quiserem ter corredores têm que importar leões para o habitat...

lusitânea disse...

Na pornografia verifica-se outro milagre genético na diferença:os grandes instrumentos.Que fazem a felicidade de muitas feiosas e velhinhas e já agora da paneleiragem...

lusitânea disse...

Imaginem quem é que lucrou com a Lei da nacionalidade...

Anónimo disse...

Se os sujeitos da fotos fossem brancos este titulo seria racista

Elaites

Anónimo disse...

Ó Zazie,
O k é k tem a ver o ku com as calças?
:-)

zazie disse...

Tem que sem um não faz sentido o outro

":OP

V. leu o artigo? e leu o que eu linkei? então, se quiser, pode entender.

zazie disse...

O que ele escreveu é que só existiu um homo sapiens com migrações para diversas partes do mundo, a partir de África.

Ora isso é falso. Existiram vários tipos e o sapiens conviveu com outros antepassados que também tinham várias genealogias.

Portanto, a explicação climática pode bater certo mas nada tem a ver com uma única linha de evolução da espécie humana.

muja disse...

A meu ver, este artigo é, para não dizer mais, uma treta.

Como já foi dito nos comentários, não passa de racismo PC. Ou seja, pró não-branco.

Assumindo que a tese do artigo é verdadeira, então tem necessariamente que se aplicar a todos os desportos, incluindo os mentais. Como, por exemplo, o xadrez. Automaticamente, a conclusão é simples: os brancos são superiores ao nível da inteligência.
Escusado será dizer quanta indignação se não levantaria com semelhante afirmação por esse mundo fora. O autor do artigo estaria certamente entre os primeiros a querer linchar o infeliz, muito embora seja uma conclusão directa da sua própria tese.

Mas a tese do artigo não é verdadeira, longe disso. Para o provar basta referir duas coisas que, aliás, estão nos comentários do artigo. A primeira é que, se os africanos do Este têm mais propensão para corridas de fundo, porque é que só o Quénia e a Etiópia se destacam? Onde andam os atletas geneticamente superiores do Uganda, Somália ou Sudão? Porque é que a Nigéria, com 100 milhões de habitantes geneticamente superiores em sprinting, não consegue chegar aos calcanhares de uma Trinidad?

Depois, há ainda a cereja no topo do bolo: não contente em dizer que os atletas estão basicamente predestinados ao sucesso conforme os seus genes, satisfaz-se em dizer que devemos todos apreciar os DNA Olympics. Ora se já se sabe quem é o melhor em quê, que interesse poderá ter semelhante competição? A ideia não é competir em pé de igualdade? Não faria, então, mais sentido organizar umas Olimpíadas do atletismo para africanos, outra dos pesos e não sei quê para brancos, etc?

muja disse...

Aliás, a tese até poderá ser verdadeira no sentido em que certos grupos genéticos tenham vantagens em certo tipo de coisas. Nada mais natural.

Mas afirmar que essa vantagem é decisiva comparada com a vantagem obtida pelo tipo e condições do treino é uma estupidez, pura e simplesmente.

E como argumento apresento a instituição militar. Muito embora num país pequeno a coisa não fosse muito práctica, é perfeitamente possível especular que nos vários impérios ao longo da história, se pudesse ter desenvolvido uma selecção com base na origem ou raça (nature, em suma). Ora isso nunca aconteceu (que eu saiba). E seria de supor que qualquer vantagem que tal coisa trouxesse não deixaria de escapar aos responsáveis pela tropa. De onde se conclui que o treino era suficiente para trazer os homens ao nível superior desejado, independentemente da sua origem.

muja disse...

E isto para não falar na dopagem.

Sabe-se lá, hoje em dia, que espécie de coisas se não fazem para obter a mínima vantagem...

Desde toda a espécie de drogas até ao caso das auto-transfusões de sangue relatado pelo colega de Lance Armstrong no ciclismo, há toda uma panóplia de potenciais ruídos que distorcem o "most rigid laboratory control possible—the level playing field—to guide us through the thicket of ideological correctness" que, segundo o autor, é o desporto (de alta competição).

zazie disse...

«Ora se já se sabe quem é o melhor em quê, que interesse poderá ter semelhante competição?»

Exacto, colocou o dedo na ferida.

A questão é mesmo esta- para estes toinos da sociologia genética, onde o Birgolino das galinhas se inclui, está tudo pre-determinado por darwinismos da lei do mais forte.

E é isto que defendem para depois alterarem QIs geneticamente e lá criarem os famosos "machos Alfa" à Admirável Mundo Novo.

Ricciardi disse...

Bom, não li o artigo, mas concordo que a genética é proposição essencial de partida. Não vejo racismo algum nisso. É a natureza das coisas. Temos a mania que somos robos, todos iguais, quando isso nao é verdade. Somos animais. Como tal, se podemos dizer que há determinadas raças de cães com caracteristicas optimas para a caça, ou para a corrida, ou para o salto, da mesmo forma tambem podemos dizer que alguns grupos de seres humanos tem caracteristicas geneticas que facilitam determinadas tarefas.
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Essas caracateristicas não são mais do adaptações do corpo ao meio envolvente durante seculos.
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Quando falamos de desporto essas caracteristicas vem ao de cima mais facilmente.
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E nao me estou a referir aos atletas Olimpicos, mas sim ao povo em geral de cada nação.
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Eu aposto que se fizessemos uma corrida de fundo e velocidade entre 10 mil africanos e 10 mil chineses escolhidos ao acaso, que ganhavam os africanos. Da mesma forma que se fizessem uma prova de contorcionismo que ganhavam os chineses.
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Não vejo isso como racismo. É pragmatismo. Eu vejo os africanos na praia. Tem um corpo muito mais musculado que os portugueses.
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Essas caracteristicas não determinam superioridade rácica alguma, determinam isso sim, diferenças... como em qualquer animal.
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A questão nunca se pode colocar ao nivel do treinamento de um grupo especifico. Pois se as pessoas treinam muito para fazer uma coisa é natural que sejam muito boas no que fazem. A questão coloca-se na população em geral. Sem treino.
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E cada povo tem as suas caracteristicas próprias, incristas nos genes, que não é do que a adaptção do corpo ao clima, altitude, tipo alimentos, etc.
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Por exemplo existem diferenças grandes nos globulos vermelhos de determinados povos. Uns muitissimos mais do que outros. Como isso existem marcadores especificos que só se encontram em dterminados povos. Isso é tão verdade que, hoje em dia, pode-se fazer uma bomba selectiva por carateristicas geneticas. Uma bomba especifica para matar judeus ou arabes e não alemães por exemplo.
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Rb

zazie disse...

Claro que é racismo fazer homenagem aos genes a propósito das vitórias dos Jogos Olímpicos.

E explicar que essas vitórias já estavam pré-determinadas pela evolução das espécies é imbecilidade cientóina.

zazie disse...

E essa bomba salvava os judeus alemães, é isso que queres dizer?

":OP

zazie disse...

E algum alemão que tivesse conseguido entrar em Israel com barbas postiças, era atacado pela bomba ou estava a salvo?

Ricciardi disse...

Não. É exactamente esse o ponto. A bombinha biologica não quer saber de barbas postiças, mas sim de caratcteristicas unicas que cada povo tem. É aliás assim que se demonstra a origem e movimentos das pessoas. Atraves de marcadores geneticos.
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Mas isto nao é novidade alguma. É o grande perigo das guerras do futuro. Matar selectivamente povos inteiros, estejam eles na alemanha ou america. Seria, julgo, o grande sonho de Hitlter.
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Mas ó Zazie acho que se estará a confundir as coisas. Racismo é DISCRIMINAÇAO. É um acto contra ou a favor de alguem ou algum povo. É pegar nas diferenças e utiliza-las para fins ideologicos.
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Rb

zazie disse...

Então, quais são as características específicas dos habitantes da Alemanha para a bomba os poder diferenciar dos tais das características específicas por raça judia?

zazie disse...

Eu não sei o que é isso de explicar um fenómeno pelas palavras.

O que existem são actos e as palavras apenas servem para "lhes dar um nome" que nem chega para explicar tudo.

Portanto, a palavra racismo não explica o racismo nem essa cena da palavra discriminação explica outro fenómeno que só se entende contando o uqe é.

Inverte lá a ordem dos factores e deixa-te de falar como os jacobinos que tu não o és.

Fernanda Viegas disse...

A tese não é minha e só à laia de curiosidade: o racismo não existe, se levarmos em linha de conta que a humanidade não tem raças(não é a cor da pele que define uma raça), mas só etnias. A existir uma raça, essa seria a dos judeus.Sendo assim e a existir racismo, esse seria única e exclusivamente contra os judeus.

zazie disse...

ehehe

Acertou, Fernanda.

Logo, falta concluir o resto- a discriminação por racismo, também apenas os afecta e inventou-se um nome de degredo para isso- "anti-semitismo".

zazie disse...

Porque, a palavra "discriminar" significa, separar, distinguir, estabelecer diferenças.

Portanto, sem isso nem existiam jogadores olímpicos escolhidos entre outros e muito menos variações de modalidades de acordo com diferenças na mesma- peso; etc.

E muito menos existia uma discriminação que toda a gente pratica da forma mais natural- a eleição de mulheres por serem mais belas.

Os concursos de beleza, então, deviam ter direito à maior "fobia" contra quem não tem esse pedigree e é descriminado positivamente por ele.

muja disse...

Oh Rb,

então quando V. diz

E nao me estou a referir aos atletas Olimpicos, mas sim ao povo em geral de cada nação.

Pois, mas aí está a ignorar o treino dos atletas. Que é precisamente a falácia em que incorre o autor do artigo. Repare, os africanos até podem ter nos pés as sandálias de Mercúrio! Mas não tenha dúvidas que o Bolt corre o que corre por causa do treino! Esse argumento da vantagem genética só pode ser aplicado, partindo do princípio que o treino de todos os atletas é exactamente igual em eficiência e resultados. Que não é, manifestamente.

Eu aposto que se fizessemos uma corrida de fundo e velocidade entre 10 mil africanos e 10 mil chineses escolhidos ao acaso, que ganhavam os africanos. Da mesma forma que se fizessem uma prova de contorcionismo que ganhavam os chineses.

É? Olhe eu apostava contra si. Só porque nos últimos anos tem visto uma data de africanos por aí a correr, não significa nada Rb. V. duvida das capacidades atléticas dos asiáticos. Relembro-lhe as campanhas do japoneses na 2a Grande Guerra, em que atravessavam selvas em tempos recorde; ou dos VCs que eram tão aptos a correr pela selva fora que os gringos queimavam as florestas todas com napalm a ver se davam com eles. :D

Mas a sério, é impossível concluir seja o que for dos jogos, excepto aquilo para o que os jogos foram concebidos: encontrar quem vá mais além, em rapidez e força, segundo o dizer de Pierre de Coubertin. Mas são Homens que o fazem, não são países, raças ou etnias.
Querer tirar conclusões estatísticas sobre raças e etnias é uma burrice. Quanto muito contam-se as medalhas por país e pronto. Os jogos estão longe de ser um experiência suficientemente controlada para esse efeito.

Já reparou que ninguém propõe fazer experiências a sério desse género? E que, se tal fosse promovido, seria certamente censurado to oblivion?

muja disse...

Não vejo isso como racismo. É pragmatismo. Eu vejo os africanos na praia. Tem um corpo muito mais musculado que os portugueses.

Pois. O que V. vê Rb, é um corpo que parece mais musculado. Mas sê-lo-á realmente?

V. nunca ouviu falar de programas de treino físico inconspícuos (à falta de melhor termo)? Os SAS têm-no , por exemplo. É um treino físico que consiste em ter um corpo completamente em forma e capaz das mais exigentes tarefas físicas, mas que mantém a inconspicuidade de um corpo perfeitamente normal, de modo a que os agentes não se revelem pela, de outra forma, óbvia preparação física.

Portanto, o que V. vê pode ser muita coisa. A começar pelo tom de pele que acentua os contornos musculares. Quer um exemplo? NBA. Veja lá se os pretos não parecem muito mais musculados do que os brancos ou os asiáticos... Acha que os brancos e os asiáticos têm dispensa de ginásio?

muja disse...

Hoje em dia não é possível falar-se em racismo de maneira séria. As coisas foram de tal forma deturpadas, manipuladas e viradas do avesso que quase que nem vale a pena pegar-lhes.

Mas o racismo de antes, não é o mesmo de hoje. Hoje entende-se racismo como a discriminação por raça e (este é o acrescento moderno) que a nossa raça (seja ela qual for) é e sempre será, superior, no sentido que todas as outras são inferiores.

Mas isto não foi sempre assim. Já nem vou pegar na discriminação porque a Zazie já disse tudo. Acrescento só a parvoíce que é, por exemplo, a chamada discriminação positiva. Isto é a tal história do dantes é que era mesmo mau. Acontece exactamente o mesmo, só que acrescentam uma palavra para parecer que houve progresso... é como os analfabetos funcionais...

Isto dava pano para mangas, mas se se considerar a raça como, sobretudo, baseada na origem geográfica - que é muito mais fácil de definir; e na minha opinião e não só, é muito mais determinante do que os genes sobretudo porque afecta a cultura. E é neste sentido que a cultura se não pode dizer dissociada de raça ou etnia. Se então se considerar assim a raça, não vejo qual é o problema em discriminar em relação a isso. Nem vejo qual o problema de considerar a raça como um património a cuidar e preservar. Faz tão parte da identidade de um povo como qualquer outra coisa.
O racismo apenas mantém que a raça é a origem dessa identidade e património e, como tal, merece especial cuidado.

A discriminação baseada em características físicas é criação do snobismo e chauvinismo anglo-saxónico. O racismo adoptado pelo Nacional-Socialismo, por exemplo, é um racismo cultural. A raça deve ser preservada porque origina cultura, essa sim, de maior valor que as demais. Não há em lado algum nenhuma indicação que outras raças devessem ser tratadas de maneira desumana (se alguém quiser contestar, que se chegue à frente com documentos). Ao contrário da "Land of the Free" em que os de cor preta tinham lugar especial nos transportes públicos, na Alemanha Nazi nunca tal aconteceu. Da mesma forma, Jesse Owens foi cumprimentado por Hitler, mas Roosevelt nem um telegrama lhe mandou, muito embora tenha recebido os atletas brancos na Casa Branca.

Portanto, deixemos lá o Hitler em paz, porque quem fala, fala sem saber rigorosamente nada do que fala. Racismo, como hoje é entendido é invenção britânica, apurada nos EUA. Tanto o é, que ainda é nesses dois sítios que persiste sobretudo. Como de costume, tentam impingir os próprios defeitos sobre os outros na expectativa de confundir e distrair as pessoas acerca da sua verdadeira natureza.

Esta nova ordem mundial tem esta particularidade, cria realmente as quimeras que imagina. Os mitos que engendra tornam-se realidade pela sua própria acção.

Lionheart disse...

O Usain Bolt e' imbativel devido ao seu corpo. Os adversários tem de se esforçar o dobro dele e mesmo assim nao chega, porque devido ao tamanho das suas pernas, a sua passada faz duas dos outros.

Hojem dia os atletas sao seleccionados para os desportos de acordo com a sua morfologia. Nada e' deixado ao acaso. Claro que ha casos de jogadores extraordinariamente habilidosos que usam a sua tecnica para colmatar a menor potência física, mas hoje o desporto esta tão industrializado que e' mesmo feita uma selecção consoante o físico dos jovens e assim se produzem campeões olímpicos. Fala-se há anos que há países que vão mais além e e' feita uma manipulação desde a infância, quer para parar o crescimento (caso da ginastica no Bloco de Leste) ou para aumentar a altura de jogadores menos altos mas com potencial técnico (basquetebol nos EUA). Certo certo e' que produzir campeões olímpicos da' muito trabalho e custa muito dinheiro. Mas disso os portugueses nao tem consciencia.

Ricciardi disse...

Muja, defina como bem entender as palavras. Não me interessa essa conversa. Deixo isso para os puristas linguisticos.
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Há diferenças entre seres humanos agregados em grandes regiões ou não há?
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Claro que há.
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E não são só diferenças culturais. São diferenças fisicas. Qual é o problema disso? nenhum.
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A razão dessas diferenças fisicas, deve-se à adaptação do corpo ao meio envolvente ao longo da evolução. Porque é que os pretos são pretos?
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Assim, as diferenças obvias visiveis são parte da natureza das coisas que reflectem os climas, os alimentos da região aonde determinados povos viveram.
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Vc confunde a natureza das coisas com racismo. Não tem nada a ver. Eu não digo que destas diferenças resulta superioridade de uns relativamente aos outros. Longe disso. Uns tem caracteristicas melhores numas coisas e piores noutras e vice-versa.
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Estamos a falar de propensão e não de determinismo. Cada pessoa é uma pessoa e resulta da combinação genetica dos seus antepassados todos. Ora, se vc agrupar as pessoas por regiões climaticas e de fauna verá que elas tem caracteristicas comuns e diferentes de outros grupos de outras regiões.
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Os africanos não têm pêlos. Porque será? não lhe parece obvio?
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Quer dizer somos todos seres humanos, mas como qualquer animal, temos caracteristicas distintas. Não somos ROBOS fabricados todos da mesma forma.
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Poderemos dizer que um pastor alemão é uma raça superior a um caniche?
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Claro que não. Eles são diferentes. Ambos latem e alçam a perninha para fazer xixi, o pastor alemão é mais resistente, mas o caniche é mais ágil.
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Rb

sampy disse...

E de repente, fez-se-me luz: o acasalamento nos dormitórios olímpicos, que eu pensava ser mais uma modalidade desportiva (sem direito a transmissão em canal aberto e com entrega de medalhas lá para as 5 da matina), é afinal... eugenia.

Anónimo disse...

Para quem ouve ou lee o Joaquim com ou sem assiduidade como a repetiçao e tao martelada um ja quasi termina por pensar que todos os antropologos americanos ficao neotontos de tanto pensar em machos alfa, em os restos fosseis de Olduvai ou da Lucy sem sky with diamonds...
Nada mais errado pelo que se constata aqui:
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http://www.publico.es/culturas/440873/la-tirania-de-la-deuda-en-el-imperio-de-los-acreedores

joserui disse...

Eu sabia que ia encontrar um exemplo inequívoco de superioridade genética: "Semenya não tem ovários nem útero, mas possui testículos ocultos internamente (que produzem testosterona acima do normal para uma mulher), embora os genitais externos sejam femininos." . Ora aí está! Da Wikipedia. Dizem que perdeu de propósito os 800m... -- JRF

muja disse...

Claro que não. Eles são diferentes. Ambos latem e alçam a perninha para fazer xixi, o pastor alemão é mais resistente, mas o caniche é mais ágil.

E já considerou como, apesar de uma aparente diferença tão grande entre as duas raças, essa diferença não se manifesta na mesma proporção nas proezas e no que cada raça consegue fazer melhor? Por exemplo na corrida. Um pastor alemão não corre assim tão mais rápido do que um caniche. Especialmente considerando a diferença de físico. Nem é assim tão mais ou menos esperto. Além disso, as excepções aos estereótipos abundam nas duas raças (como em todas?).

Ora nos humanos a diferença é muito menor. Os humanos são muito mais homogéneos ao nível de espécie do que os cães. Portanto, se nos cães que são tão diferentes uns dos outros, as capacidades reais não mudam assim tanto, porque haveria de ser diferente nos humanos?

Essas tais diferenças e vantagens genéticas até podem existir, mas são tornadas irrelevantes pelo treino e acondicionamento que o corpo leva. Ou pelo menos, é impossível, até ver, estabelecer o contrário. Contar as medalhas e dividi-las pela cor do medalhado não é uma experiência científica! E neste caso particular do artigo do post, não passa de masturbação mental de uma psicologia completamente retorcida...

E não foi V. que disse que o homem "escapou" à evolução?

:)

Ricciardi disse...

«mas são tornadas irrelevantes pelo treino e acondicionamento que o corpo leva» Muja
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Ora, aí está. Pese embora existam diferenças fisicas, inscrita nos genes, que podem potencialmente beneficiar mais uns do que outros em determindadas tarefas, mais do que o treino de que o caro Muja falou, é mais relevante a condição mental. A resistencia mental face à adversidade. Embora se possa ter uma condição genetica qe facilita mais a execução de determinadas tarefas, o facto é que a mente condiciona tudo o resto.
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A capacidade de vencer o stress, a depressão, corresponder com as expectativas etc...
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É isto que determina a performance de um individuo, a fusão entre as condicionantes do seu corpo e a capacidade mental em superar obstaculos.
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Costuma-se dizer, nao sem razao «ah, Deus deu asas a quem nao quer voar». É isto. Pode-se ter um corpo geneticamente perfeito para a corrida, mas se a vontade for pouca...
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Sinceramente, hije em dia nao se pode falar em determinados assuntos. Vem logo os politcamente correctos dizer que é nazismo ou racismo. Ora racismo é discriminação com bases nas diferenças. É ofender quem é diferente de nós, diminuindo-os. Quando as diferenças nao passam disso mesmo - diferenças para melhor numas coisas e para pior noutras coisas.
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Rb