11 agosto 2012

onde é que tinham a cabeça?

Concessão da A17 está em risco de ser a primeira auto-estrada a falir em Portugal

8 comentários:

joserui disse...

Joaquim! Não viu no pasquim económico que o Sócrates foi eleito o melhor 1º de Portugal e arredores?... isso é que é importante... que me diz de um pasquim deste calibre? -- JRF

Vivendi disse...

No bolso?

Anónimo disse...

Caro joserui,

Parece o jornal do incrível.

André Miguel disse...

Qual cabeça?

Ljubljana disse...

E o mesmo irá acontecer à A23, à A7 entre Guimarães e Vila Pouca e a ex-scut A24 também está sempre às moscas, e muitos outros casos. Eu pessoalmente, quando me desloco para sul, escolho sempre a A17+A8, é um verdadeiro sossego, relativamente à A1 e tem umas vistas bem mais bonitas.

sampy disse...

É um caso a seguir com atenção porque, sabendo-se onde estamos e com que gente lidamos, isto irá impreterivelmente acabar em mais um saque do bolso dos contribuintes. Mais um alegado perigo sistémico ou coisa assim...

Zephyrus disse...

Há uns anos já havia 9 ou 10 auto-estradas sem tráfego suficiente para justificar a sua existência. Existem guidelines internacionais que recomendam que uma auto-estradas deve ter pelo menos 10 000 veículos/dia! E há algumas que nem metade disto têm! Há dias fiz Porto-Manta Rota, metade por estrada nacional e IP. Entre a A2 e Beja estão a construir um IP paralelo à estrada nacional! A estrada nacional para Beja é praticamente uma recta, quase sem curvas e localidades pelo meio! Bastaria melhorar alguns troços! Mas como somos ricos resolveram construir um IP de raiz, novinho em folha! Sei que é polémico, mas sempre concordei com a posição da Quercus sobre a A2. Não se justifica a sua existência e bastaria um bom IP a ligar Albufeira à Península de Setúbal. Tal como nunca concordei com a auto-estrada para Trás-os-Montes e tantas outras: A13, Pinhal Interior, etc. Pelo que conheço do país na maior parte do caso bons IP's e EN's renovadas (com outro Ordenamento, acabar com o licenciamento de moradias e estabelecimentos comerciais em cima do asfalto, como sucede na EN125) seriam suficientes. Grosso modo basta uma auto-estrada a ligar o eixo Setúbal-Lisboa-Leiria-Coimbra-Aveiro-Porto-Braga-Galiza, outra a ligar Lisboa-Évora-Madrid, outra Porto-Aveiro-Viseu-Vilar-Formoso, por fim uma no Algarve Litoral (Lagos-Faro-VRSA), mais uns troços extra no Grande Porto e Grande Lisboa.

Aliás, vários dados corroboram o que aqui escrevo. A A1 está muito longe de estar saturada, o tráfego na A2 é baixo, e tende a diminuir, nem falo de auto-estradas no interior... Já agora, o custo da viagem:

Porto-Vila Franca de Xira:
Combustível: 50 euros
Portagens: ~35 euros
Total: + 85 euros
Tempo: ~2h30

Vila Franca de Xira-Manta Rota
Combustível: ~25 euros
Portagens: 0 euros
Total: ~25 euros
Tempo: 4h30 (com uma paragem em Mértola)









Zephyrus disse...

PS: entre Vila Franca de Xira e Manta Rota viajei por EN e IP! Daí não ter pago portagens!