21 agosto 2012
a meio pau
A agência de notação financeira Moody's defendeu hoje que as reformas adotadas por Portugal, Grécia, Irlanda e Espanha permitiram melhorar a sua situação económica, mas que a resolução completa dos seus problemas poderá demorar vários anos.
"A adopção de um certo número de reformas estruturais pelos países periféricos da zona euro - Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha - permitiu melhorias, mas não resolveu completamente os desequilíbrios externos que se desenvolveram nesses países antes da crise" na zona euro, refere a Moody's em comunicado.
A agência de notação financeira considera que, "na melhor das hipóteses", as reformas implementadas contribuíram para a resolução de apenas metade dos problemas, "consoante os países em questão", e que a crise que enfrentam "poderá levar vários anos" a ser resolvida.
No DE
Comentário: Esta análise coincide com a opinião de um grande número de portugueses. As reformas têm sido insuficientes e não permitirão o retorno ao crescimento económico.
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10 comentários:
Mas alguém dá ouvidos há moddy´s?
Basta analisar o que se passou até há crise de 2007, para perceber que estas agencias de rating não cumprem nem cumpriram o seu papel.
O que hoje em dia se limitam a fazer é publicitar o que os mercados ditam.
São agências norte americanas, em que tem por hábito defender os USA, basta ver que o que fazem é colocar o foco totalmente na Europa de modo a criar a ilusão que os USA estão fantásticos, quando estes estão pior que a Europa.
As reformas necessário para que o país entre em crescimento, não estão nem vão ser tomadas.
O estado com estas tentativas de "segurar" as pessoas, só vai arrastar a queda.
Quem estudou a crise de 1920/21 percebe o que digo.
Os economistas, principalmente keynesianos, pensam que conseguem vencer a realidade, mas estamos a caminhar para algo verdadeiramente perigoso, a estagflação.
Mas a constituição nacional deve ser refeita, de forma a criar as condições para que haja possibilidade de crescermos.
O novo PGR deve é levantar um processo contra a Moody´s.Basta basear-se nas estatística do SEF que desmentem o nosso empobrecimento.Enriquecidos com 500000 pobres e os gajos duvidam?Porra...
O Portas deve dar uma bofetada a esses descrentes!Deve com urgência pedir a nossa adesão à União Africana!Vão ver o salto das nossas estatísticas comparativas...
Não é isso. As reformas implementadas são medidas de EMERGÊNCIA, destinadas a pôr sob controlo as finanças dos Estados, pelo menos no curto-prazo. Mas o problema de fundo é o diferencial de desenvolvimento entre o núcleo duro do Euro e os GIPS (excluo a Itália, país com grandes desiquílibrios regionais, mas bastante industrializado). A nossa ignorante classe política, quando quis que o país aderisse ao Euro, esqueceu-se de fazer a pedagogia da exigência que comportava pertencer a uma união económica e monetária dominada por uma das economias mais avançadas do mundo. Também por isso é que o Euro é uma moeda forte. Esqueceu que a Alemanha sempre deixou claro que não haveria transferências orçamentais, mas os portugueses, os gregos, etc., comportaram-se como se houvessem. O esquema mental tuga enquandrou o que lhe dava jeito (baixas taxas de juro na época) e esqueceu os riscos para a economia nacional. É claro que o tuga foi instigado pela Alemanha e pela França, que emprestaram dinheiro à tripa-forra para subsidiar as suas exportações e foram coniventes com a nossa desormentação e contabilidade criativa. Mas o dinheiro passou a ser um bem mais escasso desde 2008 e agora a "Europa" não está mais disponível para dar "bodo aos pobres" (que para mim era parasitagem e corrupção em série) e temos de fazer à bruta e na bancarrota o que devia ter sido feito antes.
A nossa economia é tão incipiente que é preciso quase que reduzir as importações a "pó" para se poder ter um balança comercial comportável. Mas se houver uma folgazita voltamos aos défices novamente. É por isso que a Moody's refere que ainda não se resolveram os desiquilíbrios externos. Eu sou mais pessimista, porque acho que ainda nem está feito metade e depois falta esperar que as medidas produzam efeito, mas para isso é preciso que o país tenha juízo, não vá haver daqueles assomos cíclicos que ocorrem em Portugal e que ainda fazem tudo pior. E não é líquido que o país saiba esperar porque parte significativa da sua classe política é profundamente corrupta e ignorante, ainda por cima dependente do Estado e logo que haja uma ligeira recuperação o governo cai e vão logo os abutres atirar-se ao orçamento do Estado. É sabendo disto que os alemães nem querem ouvir falar em obrigações europeias, pois conhecem esta trapagem de gingeira, ou não a tivesse já comprado nas últimas décadas...
Porque é que acham que só em 35 anos Portugal já precisou de TRÊS intervenções externas para controlar a sua situação financeira? Nada garante que esta seja a última. Para isso era preciso que a classe política tivesse mudado de comportamento e não mudou. O principal partido da oposição, e principal responsável pela lamentável situação do país, recusou-se e recusa-se a assumir a suas responsabilidades. O que significa que não só faria tudo outra vez, como fará tudo outra vez quando voltar ao poder. Assim não vale a pena ter ilusões. Muito menos os outros têm e por isso nunca mais Portugal vai beneficiar dos juros que beneficiou na primeira metade da década passada, que de resto eram os juros da economia alemã que os mercados erradamente julgaram ser extensíveis à periferia.
"Produzir" sem ser "betão" e alcatrão não é com a malta.Até porque é quase tudo psicólogo, sociólogo,advogado, animador kultural e acima de tudo temos várias quadrilhas politicamente organizadas.E um Estado desmantelado ao serviço daquelas...
"Produzir" aliás nunca foi um objectivo "democrata".Por isso acabaram logo com o ensino técnico-profissional que agora em desespero tentam numa de teatro amador "vender" como o antigo...mas que não passa de modernices animadas e cheias de brincadeira.Africanizaram e estão a africanizar depois de descolonizarem.Seremos portanto os pretos da Europa...
E se forem estudar os "investigadores" doutores que por aí andam a mamar do bem bom verão em que % aquilo pode ser transformado, se tiverem sorte, em verdadeiras "exportações".O Estado-providência alimenta uma corte demasiado grande e é ainda por cima internacionalista.A malta a gastar o que não é deles e não lhes custa são como os Deuses do Olimpo...principalmente se conseguirem que algum familiar acabe ganhando com a coisa...que é o que normalmente acontece.Ou não será?
Omitiram a Islândia??!!!!....
A minha opinião sobre a Moody's é a seguinte: fucking genius... -- JRF
Citar a Moody's descredibiliza este blogue e os seus autores... designadamente um... não vou dizer nomes!... -- JRF
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