22 julho 2012

um historiador milenarista II

José Mattoso refere-se ao Salazarismo como "um regime tenebroso".
Como é que os judeus se referirão ao nazismo? Ficam a faltar os adjectivos adequados.

5 comentários:

muja disse...

Aliás, paleios pseudo-idealistas à parte, e considerando as consequências efectivamente prácticas e reais, verificáveis e transversais à sociedade; considerando tudo isso, como nos havemos nós de referir aos regimes actuais?

Consideremos o que é mais tenebroso: o poder absoluto nas mãos de um homem ou o poder absoluto nas mãos de um cartel de cartéis?
Tanto vociferamento acerca de homens com poder a mais, sobre liberdade, igualdade, etc. Bom acho que se levou a igualdade um pouco longe de mais quando, para além de se considerarem empresas iguais a pessoas, se lhes entrega o poder de forma não menos absoluta.

PS: o que os judeus terão a dizer sobre o nazismo toda a gente sabe. Eles fazem questão de nos lembrar todos os dias ao mesmo tempo que fazem coisas que fazem questão de nos fazer esquecer. Portanto, que tal banir a lei de Godwin e passarmo-nos a interrogar sobre o que os ucranianos terão a dizer sobre o estalinismo? Just saying...

joserui disse...

Joaquim! Que interessa isso?... os judeus, os judeus... o que dirão os portugueses com dois dedos de testa sobre *este* regime?... só se for "um regime *muito* tenebroso"... -- JRF

joserui disse...

Os judeus têm a sua piada... felizmente espalharam o "museu do holocausto" pelos 50 estados da união e arredores o que permitiu a um tal de CAA ter tido uma visão à porta de um e dedicar-se à causa pública nacional nos intervalos de comer e beber (numa palavra de enfardar)... e nota-se... o país deu finalmente o ansiado salto em frente... precisamos de mais museus do holocausto para sabermos "como é que os judeus se referirão ao nazismo", mais visões, mais CAAs e mais comes e bebes!... perdão... mais saltos em frente!... -- JRF

Anónimo disse...

Algumas criaturas deviam viver num local que diariamente fosse açoitado por morteiros, onde qualquer um desses momentos pudesse ser o seu último momento, ou o da sua mãe, ou o da irmã, ou da filha, ou do pai, ou um de um amigo... e onde - apesar disso - tentassem viver uma vida em que isso não importasse. A prosa ou - melhor - a prosápia seria outra.
AM

Anónimo disse...

Chamar ao regime salazarista "tenebroso" é ignorar toda, mas mesmo toda, a realidade do mundo contemporâneo desse regime... Para quem se toma por intelectual, este Matoso fica-se por uma visão campónia, de autêntico moçoilo de estrebaria, da política do séc. XX .
Já agora: o que não falta são exemplos de "presos políticos" e "combatentes anti-fascistas" que deviam estar a apodrecer na cadeia, porque não passam apenas de reles ladrões e criminosos. Neste aspecto até parece que o Salazar era bruxo ao mandar engavetá-los, evitando que enveredassem por essa vida desde a juventude...