18 julho 2012

todas as licenciaturas são obtidas por equivalência

Desde 2006, com o chamado processo de Bolonha, todas as licenciaturas são conferidas por equivalência. As universidades outorgam bacharelatos e o Estado equipara-os a licenciaturas. Todos sabemos que estes graus são obtidos apenas com a frequência de um 1º ciclo qualquer, de estudos superiores, numa universidade ou num politécnico.
O caso Relvas, nesta perspectiva, muda muito de figura. A Lusófona apenas lhe conferiu um bacharelato, o Estado é que o equiparou a licenciado, mas isso foi o que fez a todos. O "facilitismo Lusofónico" não passou portanto de um pecadilho, quando comparado com o verdadeiro crime perpetrado nesta matéria pelo Ministério da Educação.
Se alguém se tem de queixar são os verdadeiros licenciados, como eu. Acontece, porém, que os verdadeiros licenciados se estão nas tintas para os graus académicos. Há anos que eu assino:
Joaquim*

* E em Gondomar e Ermesinde, simplesmente Quim - pronuncia-se "kinhee"

36 comentários:

sampy disse...

Só para lembrar que o Pedro Arroja se deu ao trabalho de explicar os perigos de o próprio prescindir da reverência no trato, a propósito do caso "Álvaro".

sampy disse...

E não convém confundir o mundo da web, onde as formalidades são um luxo, com o mundo real.

Anónimo disse...

"Acontece, porém, que os verdadeiros licenciados se estão nas tintas para os graus académicos.Há anos que eu assino:Joaquim"

Há anos ?
Não assinou sempre ?

Mudou de nome ou de opinião ?

MA

Anónimo disse...

Caro MA,
Mudei de opinião. Quando as licenciaturas se abandalharam, passei a ignorar que pertenço ao club. É quase desprestigiante.

sampy disse...

Mas, ó Joaquim, estás consciente de que alguém disse o mesmo aquando do dia em que te licenciaste? Tipo: "Este gajo concluiu o curso?! A academia abandalhou-se de vez!!"

sampy disse...

Fica, pois, por saber se o prescindir do título é uma acto de protesto ou de contrição...

CCz disse...

Caro Joaquim, é deliciosa a psicologia do placebo!!!
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As empresas têm muito a aprender com ela.

Comentário que nada tem a ver com o postal.

Anónimo disse...

O ministerio da educacao com a anuencia do ministerio da saude licenciou milhares de enfermeiros ( muitos deles nunca tinham sequer terminado o liceu) apenas frequentando as escolas de enfermagem durante 1 ano. O programa da licenciatura foi fazer um " trabalho de grupo"
E ja vi muitos destes indignados com o caso Relvas.

sampy disse...

A propósiro do "protesto ridículo" para pôr o Relvas na rua: porque é que não houve um único jornalista que perguntasse ao "cineasta" organizador onde é que ele tirou o curso?...
Claro que havia o perigo de a pergunta ser devolvida ao repórter, e acabarem os dois encalacrados...

joserui disse...

Que é isso de "kinhee"?... Isso deve ser na margem sul, acompanhado de gestos ridículos e bonés... "kinhee, kinhee, kinhee..." e batucada...
Em Gondomar é Quinhee... com Q de quá quá... -- JRF

zazie disse...

":O)))))

Anónimo disse...

Bem, Joachim, tenho aqui uma jardineira q se chama quinhas. A so dona quinhas que êh filha da so dona rosa que me emborcava uma ou duas garrafas de vinho verde por tarde de trabalho mas ficou cega com a idade de 94 anos, e manda entao a filha quinhas fazer o jardim. Ora a filha quinhas leva a so Rosa mae ao doutor. Um medico chama-se sempre doutor, o resto êh conversa.
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Dr Joaquim não êh designação de medico. Nem o Joaquim existe enquanto pessoa medico. Desculpe lá, mas êh mesmo assim. O Joaquim medico êh o Doutor. Os outros não são doutores, são coisos. Eu, alias, acho que os outros licenciados deviam ser Doc.
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Doc Rb parece-me bem, Doutor Joaquim. Os engenheiro e arquitectos esta certo como abreviatura.
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Agora m economista porque êh que se apelida por dr, ahh?

Podia ser também Eco Rb. Jor Maria. Eng jrf. Dr, Joaquim. Os advogados ou usavam adv ou lad, de ladroes. Os biólogos eram Bio. Oh Zazie o que êh que tu és, hein?
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Art Zazie?
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Rb

Anónimo disse...

Por falar em Engenheiros. Oh mestre JRF, já pus o teclado português. Mas esta coisa só me põe alguns acentos - por exemplo o -O- não consigo por O com assento. Assim não da. Viste o - da - não dah para por da com assento e a palavra por tinha de ter um chapéu.
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Esta coisa sugere-me uma palavra e escreve-a por mim, mas só me sugere uma. Eu queria muito q sugerisse varias, com assentos, sem assentos, e mas do que tudo, queria ser eu a decidir colocar ou não o assento. Liberdade porra. Do tipo quando eu quiser um assento ter de fazê-lo, percebes jrf ou não me explico bem?
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Como num pc, vá. Olha a palavra vá já da assento, e a só também, e a também também. boa. Mas o da não dah.
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cum Caracas. Olha Caracas. Eu queria escrever carassas. Como êh que faço isso? Que boa porra.
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Rb

Anónimo disse...

Quem diz assentos diz acentos. Já nem sei escrever. Isto confunde um tipo.
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Rb

Anónimo disse...

..não foi o Ministério de Educação...foi Bolonha oblige!

muja disse...

Rb,

desligue lá essa porra de corrector que isso não presta e ainda o há-de meter em sarilhos. V. tem todos os acentos se pressionar durante algum tempo a letra correspondente. Isto é, mais tempo que o necessário para a escrever. Experimente pressionar um "o" ou "a" a ver se lhe não aparecem as hipóteses todas.

Então por isso é que a sua prosa ultimamente tem parecido o Deus-me-livre. Eu andava a achar estranho - "Mas que é que lhe terá acontecido? Decidiu revoltar-se?" Ehehehe

Olhe aqui o autocorrect:
The 25 Funniest Autocorrects Of DYAC’s First Year

Há umas do diabo. O que eu me rio com isto... Eu até já pensei em ligar aquilo no meu telefone para ver se me acontecia alguma engraçada, mas depois achei melhor não...

Anónimo disse...

Aaàâ
Pôr

.
Ei pá, obrigado prof. Muja.
.
Rb

zazie disse...

ehehe

Eu sou mestre caçadora de gárgulas e também pós graduada em construção civil e jardinagem.

":OP

zazie disse...

E o Joaquim, como toda a gente sabe, é o Birgolino, filósofo de tasca.

":OP

muja disse...

Então mas qual é o suposto título que se atribui a um licenciado então?

zazie disse...

É Dr.

muja disse...

Hmm. E a um bacharel?

Então e depois os doutorados, como é?

zazie disse...

Um bacharel é senhor ou senhora

ahahha

Um doutorado é Doutor. E um médico é sempre senhor doutor

":OP
...............

O que eu curto são os carteiristas quando me chamam: "ó dona, desculpe, julguei que era uma camone"

zazie disse...

O "ó dona" é uma praga que começou pelas ciganas e já vai nos taxistas

":O))))

Mas eu acho piada. Prefiro o "ó dona" do que "sô doutora".

zazie disse...

Mas no trabalho toda a gente se trata pelo nome próprio. Não existem títulos para ninguém.

Fernanda Viegas disse...

O que tem o bacharelato é bacharel; o que tem a licenciatura é dr e o que tem o doutoramento é professor:
prof. dr fulano de tal.

Ricciardi e eu que achava tanta graça nos "eh", "Joachim" etc. Afinal é o ipad, ora bolas!

joserui disse...

Peço imensa desculpa... não é o iPad... farto-me de comentar no iPhone e no iPad... o iPad não é... deve ser outra coisa... está aqui debaixo da língua, mas agora não consigo dizer exactamente o que será... -- JRF

Fernanda Viegas disse...

Não diga nada, que o José Rui também tem muita graça com a sua "escrita sonora"! E já agora vou-lhe contar uma "cena" que se passou há dias comigo numa drogaria aqui no sítio onde vivo:Antas-Porto. Entrei na dita drogaria para comprar uma mangueira e estava lá, também a comprar utensílios de jardinagem, um sujeito, boa pinta e que aparentava ter aí uns quarenta e picos anos. Estava a falar de qualquer coisa e eu "apanhei" colégio alemão. Pensei cá para os meus botões: queres ver que é o JRF do PC? E lá tratei de o mirar mais em pormenor. Como sou um bocado míope, devo ter mirado com alguma insistência e o homem sentiu-se algo incomodado. "O Sr desculpe, mas parecia-me um amigo meu, o José Rui, disse eu a apalpar terreno". Diz ele:"Por acaso chamo-me Rui..." "Não me diga que é o eng. campónio do PC?"-"Por acaso sou engenheiro, agora campónio é a primeira vez que me chamam e também não sou do PC".- "Bom, desculpe". E lá saí de fininho. Passados uns minutos tinha o cavalheiro ao meu lado. E foi assim, fiz um engate à sua custa!

Anónimo disse...

José Rui,
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Tanto comentário, tanto suor, tanta ginastica com os dedos, para vir um engenheiro qualquer nas Antas e pimbas lucrar com o teu trabalho. Deve ser engenheiro judeu.
.
Rb

zazie disse...

ahahahahha

Estou mesmo a ver o "inginheiro" a dizer que nunca lhe chamaram campónio

":O))))))))

Fernanda Viegas disse...

Olhe Zazie já é cliente do Símbolo/Diabolo. Já temos 23... Eu não perco tempo: ponho-os logo a dançar tango e a frequentar workshops!!!

zazie disse...

ehehehehe

joserui disse...

Mau Maria... então... mas... ò Maria... mas então não tínhamos combinado com o Joaquim que não se ligava às licenciaturas?... eu nem sou engenheiro, só campónio... das antas nunca veio boa coisa... a não ser o Dr. Peres, o meu dentista de criança... agora andam os meus filhos no filho Peres... eu sou um tipo de hábitos... talvez até, quem sabe, um pouco asperger... -- JRF

joserui disse...

Caro RB... eu até comento pouco... aliás anseio tornar-me uma espécie de Joaquim dos comentários... poupadinho nas palavras e tudo... -- JRF

sampy disse...

Ó Joaquim, já viste a notícia? O Romney deixou-se entalar com a história das declarações de impostos. É um autêntico "caso Relvas" à americana. Ou me engano muito, ou é xeque-mate às aspirações dos republicanos.

Fernando Vasconcelos disse...

Confesso que não percebi o post. Talvez seja por ter uma licenciatura apenas e um mestrado ambos em Engenharia e um MBA em marketing. Isso deve limitar seriamente a minha capacidade de compreensão. Porém correndo o risco atrevo-me a perguntar: Os bacherelatos não são, não eram de três anos? Não eram exigentes (pelo menos alguns deles)? Sem prejuízo de achar o caso do ministro Relvas um folclore desnecessário não acho bem que sequer se compare a equivalência dos bacherelatos a licenciaturas à conseguida pelo ministro relvas porque o que ele fez "nem sequer dá para um quarto de um bacherelato". Não se confundam portanto as coisas. e digo isto com a tranquilidade de quem pensa que o problema de Relvas apenas a ele e à sua ausência de brio e consciência diz respeito.