27 julho 2012

Expresso e o grande Satã

Sem dinheiro morre-se nos Estados Unidos.


Nos Estados Unidos não há Serviço Nacional de Saúde (SNS), por isso é simples - sem dinheiro morre-se. Segundo o site "TMZ", Tameka Raymond, ex-mulher do cantor Usher, enfrenta agora essa situação, só conseguindo manter os suportes de vida do filho Kyle, no máximo até ao próximo mês. O motivo é que a cobertura do seguro de saúde está no fim.
Apenas se a companhia aceitar pagar o seguro é que Tameka Usher poderá prolongar a vida do filho, visto ela não ter condições para suportar os custos elevados do hospital.
De acordo com a mesma fonte, Usher está a dar apoio emocional à família neste difícil momento com o enteado, que considerava como um filho, e até já aumentou o valor da pensão à ex-mulher. No entanto, o cantor não se terá oferecido para pagar as contas do hospital, refere o "TMZ".
Os amigos de Tameka Raymond dizem que ela ainda acredita num milagre que possa salvar o filho, pelo que não esperam uma autorização da família para desligar as máquinas à criança.
Kyle, de 11 anos, foi atropelado por um jetski num lago, em Atlanta, Geórgia, sofrendo de morte cerebral.

Comentário: O Expresso não deve prestar-se a este papel.

18 comentários:

Anónimo disse...

Qual papel?
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Rb

Anónimo disse...

O grande satã, mesmo. O país mais rico do mundo, que gasta triliões em esforço de guerras inúteis, tem cerca de 1/3 da população sem assistência medica. Nao vê aqui alguma coisa estanha, caro Joachim?
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Rb

sampy disse...

O acidente do rapaz deu-se no passado dia 7 de Julho.
A "notícia" postada é do dia 15.
As máquinas foram desligadas no dia 21.

Sem vergonha vai morrendo o Expresso.

Anónimo disse...

Se a criatura esta em MORTE cerebral, nao e possivel prolongar-lhe a vida.

Luís Lavoura disse...

Não entendo o comentário do Joaquim.

Anónimo disse...

Caro Luís Lavoura,
O título do Expresso é completamente demagógico. A criança não pode morrer por falta de dinheiro porque já está em morte cerebral.
Nenhum seguro deve continuar a pagar o suporte de vida.

Anónimo disse...

Nao Joachim, a noticia refere q o seguro iria deixar de aceitar a apólice na sua renovação. Quer dizer, o milagre só se pode dar se a seguradora fizer o favor de aceitar a renovação da apólice.
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Compreendo a posição da seguradora, gastar dinheiro para prolongar artificialmente a vida do corpo... mas este caso ilustra um caso de entre vários outros aonde nao existe morte cerebral e as seguradoras se recusam a renovar as apólices. O tribunal gringo está a abarrotar de situações análogas e até casos em que seguradoras são condenadas a fechar as portas.
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Porque isto de fazer o papel de Deus, o poder de decidir quem pode e quem nao pode renovar as apólices, o poder sobre a vida, nao pode estar nas mãos de quem espera lucros.
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Rb

Anónimo disse...

Daí q o sector da saúde nao pode, jamais, estar nas mãos de empresas que esperam remunerar accionistas. Podem participar e complementar serviços públicos, mas nunca substituírem-se totalmente ao estado.
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Rb

Anónimo disse...

O poder sobre a vida de outrem, nas condições em que aquela criança estava, só pode ser tomada por um colegio de médicos e nunca por seguradoras. Compreende a diferenca, caro Joachim?
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Rb

Anónimo disse...

Caro Rb,

"Quer dizer, o milagre só se pode dar se a seguradora fizer o favor de aceitar a renovação da apólice"...

As seguradoras não estão no negócio dos milagres, pátrão.

Anónimo disse...

Chefi, pois nao estão, é verdade, no negocio dos milagres, tinha-me esquecido. Estão no negocio de escravos do circus. A carta de alforria sao as apólices de saúde de hoje. Vive ou morre? Uma apólice aprovada ou uma apólice rejeitada por burocratas para decidir a nossa sorte.
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Vá, chefi, vc sabe o que se passa na América, acerca destes assuntos, confesse lá. De certeza que sabe a quantidade de gente a q as seguradoras retiram seguros sem justificação ou critério medico, nao sabe?
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Assim, pergunto-lhe directamente, nao acha que esse poder só pode estar nas mãos de médicos?
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Rb

Anónimo disse...

Quer dizer, Joachim, nao me choca decisão em si deste caso, porque provavelmente seria a opção dos médicos, mas trata-se de uma questão de principio. Nunca pode uma seguradora ter o poder de arbitrariamente decidir o q quer q seja em questões clinicas. A prorrogação automática de um seguro do qual depende a vida de alguem, só pode depender da decisão de um colégio de médicos. Caso contrario a vida transforma-se nm negocio, aonde morrer é um beneficio para a seguradora.
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Rb

Vivendi disse...

Morre-se sem dinheiro e com dinheiro em qualquer parte do mundo.

Agora o grupo Impresa que não se ponha a toque de caixa que acaba também ligado à máquina.

Hoje em dia já não é referência em nada.

Só se safa o JGF.

A TVI24, jornal de negócios, Ionline, são as melhores referências informativas.

sampy disse...

Ó Rb, percebeste mal a notícia (apesar dela estar redigida precisamente para induzir em erro).

A criança foi declarada em morte cerebral pelos médicos logo no dia seguinte ao acidente.

Estando a mãe na disposição de o manter ligado às máquinas, a seguradora tratou de avisá-la que, face à posição dos médicos, só continuaria a garantir a cobertura das despesas hospitalares pelo espaço máximo de dois meses.

O bom-senso acabou por imperar e a família mandou desligar as máquinas quinze dias após o acidente.

Não vejo, no caso em concreto, qualquer motivo para censurar a posição da seguradora.

A. R disse...

De facto o sistema de saúde dos EUA sempre apresentou melhores índices que o da URSS envolvida numa escalada armamentista que a levou a um poder nuclear 5 vezes superior ao do ocidente.

A mortalidade infantil era 1/3 da da União Soviética, os Hospitais tinham todos água canalizada, não era preciso subornar os médicos para lhes administrarem medicamentos, todas as cirurgias tinham anestesia, havia meios complementares de diagnóstico, não houve 75% de mortes por SIDA contraída nos Hospitais pela não desinfecção de agulhas como aconteceu na URSS e os médicos não circulavam permanentemente bêbedos pelos corredores.

A mortalidade infantil de Cuba é falsa! Só contabiliza crianças após duas semanas de vida e não inclui prematuros.

O sistema é diferente: os impostos são mais baixos e as pessoas contratam um seguro apenas se quiserem.

zazie disse...

V. é mentecapto ou faz-se?

Acha que entre a América e URSS ou Cuba não existe mais nada?

A Europa é o quê, seu grande palerma?

zazie disse...

Se isto é argumento...

Apenas serviu para provar que um neotonto à amaricana pode ser um autêntico imbecil.

Anónimo disse...

O grande satã, mesmo. O país mais rico do mundo, que gasta triliões em esforço de guerras inúteis, tem cerca de 1/3 da população sem assistência medica. Nao vê aqui alguma coisa estanha, caro Joachim?
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Rb

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Ainda hoje o caro RB nao conseguiu memoriçar que quando o caro Joaquim fica sem lentes nao ve nadinha de nada, que parece um ceguinho qualquer...

hehehe