17 junho 2012

syrisa

Na minha opinião, o melhor para a Europa e, a longo prazo para a Grécia, seria que o Syrisa ganhasse as eleições deste Domingo. Não é possível manter por mais tempo este ambiente de crise permanente, de "nem o pai morre nem a gente janta". É preferível que o pai morra, que a Grécia saia do Euro, que os gregos comecem vida nova. Assim é que não podemos continuar.

19 comentários:

muja disse...

O caro Joaquim parte de um princípio que não é certo: que o Syrisa e quem naquilo manda, farão o que dizem, em caso de ganharem.
Ao que eu riposto com uma pergunta: onde irão buscar o dinheiro?

E, já agora, porquê o Syrisa e não os Auroras Douradas?

Fernanda Viegas disse...

Mujahedin os gregos vão buscar o dinheiro ao mesmo sítio que o Hollande.
Concordo com o Dr Joaquim:resolvam este problema porra e ganhem fôlego para os que vierem a seguir.

muja disse...

E que sítio é esse?

Anónimo disse...

O ambiente de crise permanente vai continuar. Aliás vai piorar.
Já se esqueceu da Espanha, França, Belgica, Italia, mesmo a Alemanha? E depois lá para 2013,2014 teremos os Ingleses e os EUA que agora estão chutar imprimindo mais que o BCE...
Que tal para programa de festas?

Ninguém ainda percebeu que o tempo dos défices acabou. E que as Republicas com uma só perna sem limites ao poder financeiro dos Governos levam à ruína quando o sistema político funciona for impostar A para dar a B e quando não chega vai-se aos mercados?

lucklucky

Ricciardi disse...

«onde irão buscar o dinheiro? » Muja
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Qual dinheiro?
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Nunca se esqueça que o dinheiro que eles têm é o dinheiro que lhes emprestaram. Se não devolvem a coisa emprestada, não precisam de dinheiro. E depois passam ao Dracma e o pessoal grego passa a viver com o dracma; tomam conta de todos os EUROS em depositos da populaça e ficam com reservas em Euros para o que der e vier. Fundamentalmente para convencer o BCE, atraves do sistema de pagamento s TArget (que gere as outras divisas da europa) a aceita-los como parceiros para trocas de divisas. Dinheiro é o que não lhes falta.
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Eu dava um bom ladrão. Sempre pensei nisto. Botar a mão aos Euros nos depositos do povo e substitui-los por papel-moeda da imprenssa nacional. Pegar nos Euros arrecadados e pagar a totalidade das dividas (ou quase).
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Na verdade é o que vai acontecer, mais dia menos dia. Quando um gajo acordar os eurinhos já não existem nas nossas continhas, mas sim nas mãos dos cofres do Estado, que o utilizará da melhor forma. Se forem os socialistas o mais provavel é que peguem nos eurinhos e pimbas desatem a gasta-los à tripa-forra em novas infraestruturas; se fossem liberais injectavam-nos na banca para pagar as suas dividas. Uma doação portanto à custa do zé. Se fossem pessoas sérias e honestas, pegavam nos eurinhos e abatiam à divida externa nacional. A substitui-los está lá o velho escudinho. E quando se apercebesse que uma nota de 500 escudos equivaliam a 2,5 euros deitavam as mãozinhas à cabeça e, finalmente, percebiam o quão caras ficaram as coisas depois do euro. Uma nota de 500 paus, nossa senhora. Então e uma nota de 5 contos? alguém acha que 25 euros é a mesma coisa que 5 contos?
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Isto para dizer que, é um mistério para mim, que a inflação oficial seja a que foi anunciada ao longo da vida do Euro. Se os preços das coisas são muitissimo mais elevados depois da introdução do euro, há qualquer mecanismo oculto pós introdução do Euro que simplesmente absorveu/escondeu a inflação que esta moeda gerou.
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E uma nota de 1000 paus? aquilo era massa que nunca mais acabava. Uma de 5 euros são trocos. São duas de 2 euros e uma de 1 euro. A segunda vai logo para o parquimetro, uma das primeiras dá uma chupa-chupa para o filho. E a segunda de 2 euros é um ar que se lhe deu; nem dá para comprar um balão nas festas do S. João.
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Rb

Lionheart disse...

O resultado destas eleições é praticamente igual ao das anteriores, como já se esperava. Não havia condições para outro resultado. Os partidos que têm governado a Grécia, em especial o PASOK, estão desacreditados. Um milhão de gregos não têm emprego nem poupanças e por isso, sem nada a perder em caso de saída do euro (porque já perderam tudo votaram no Syriza em grande número. A Grécia vai ter de ter governo, nem que seja um governo minotário Nova Democracia-PASOK, mas para todos os efeitos, oficiosamente, o país já não está no Euro. Os mercados já tiraram Atenas da moeda única há muito, cenário que apenas tem sido adiado oficialmente pela Alemanha, por causa da fragilidade do sistema financeiro europeu.

Na prática, os mercados há muito que já deixaram de ver a zona euro como um todo, com o "rating" de cada país a reflectir o que se pensa sobre a sua aptidão para permanecer na união económica e monetária. A "Europa" procura convencer os mercados que há Estados que podem recuperar e tenta assim baixar os seus custos de financiamento a média-prazo. A questão é saber se consegue convencer o resto do mundo. Vamos ver daqui a uns anos se a Irlanda e Portugal conseguem voltar a ter juros aproximados dos da Alemanha, ou se continuarão com um nível próximo ao que tinham antes da moeda única. Suspeito que o tempo não volta para trás, quanto à primeira hipótese.

Mas não acredito que em Portugal o fenómeno Syriza seja possível, até porque os portugueses já estão vacinados contra o Bloco de Esquerda. Não esquecer que enquanto o PS foi governo, quer com Guterres, quer com Sócrates, esse movimento teve uma influência completamente desproporcionada sobre a cena política portuguesa, não sendo por isso uma novidade como o Syriza é na Grécia. O Bloco já deu o que tinha a dar. Em Portugal o perigo é mais a rejeição da Democracia e o autoritarismo, do que uma viragem à extrema-esquerda.

zazie disse...

«Botar a mão aos Euros nos depositos do povo e substitui-los por papel-moeda da imprenssa nacional. Pegar nos Euros arrecadados e pagar a totalidade das dividas (ou quase).»

ehehehe Isso era o que dizia o Dragão convencendo o Eduardo dos Santos a comprar Portugal e depois auto--determinavamo-nos também

Ricciardi disse...

Eu não percebo pá. Ele houve bolhas em todo lado. É bolha do imobiliario, dos mercados accionistas, o petroleo a niveis históricos altissimos, o ouro sempre a bombar, as commodities em alta, os preços dos produtos agricolas imparaveis, o preço da luz, do gas, dos transportes em geral. Afinal de contas tudo disparou de preços após a adesão ao Euro. E a puta da inflação andou ali como se não fosse nada com ela.
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Os tipos das fábricas iam-me lá buscar vinho verde para as festas anuais (as fabricas empregavam muita gente naqueles tempos) e pagavam-me a 200 escudos o garrafão. Hoje a porra do garrafão não pode ir por menos de 2,5 euros ou seja, 500 escudos porcausa dos custos conexos.
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O engraçado é que dantes faziam fila para os levar; até à noite tinha que estar lá na adega a entregar garrafas e a receber o dinheiro. E eu ganhava massa com isso. Hoje nem ganho dinheiro, nem o pessoal leva o que levava.
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Pronto, na volta a familia é que tem razão, é transformar aquilo tudo em relvado, cadeiras de lazer compradas no ikea, e mais uns campos de tenis para a rapaziada e toca a andar. Arrancar a vinha é a solução mais vantajosa. Afinal de contas as poucas fábricas que existem já não fazem festas anuais para os trabalhadores porcausa dos custos e o numero de trabalhadores já não é o mesmo.
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But hei, temos o Euro.
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Rb

Lionheart disse...

A bola é do caraças. A Alemanha e a Grécia vão defrontar-se nos quartos-de-final do Euro 2012. Quem sairá destes Euro? Aqui o embate é mais equilibrado...

A recusa dos alemães em aceitar os eurobonds, deve-se a que, para além de tal significar um perigo para o financiamento da Alemanha, porque o "yield" do todo não seria o mesmo que o que a Alemanha paga, tal poderia desincentivar os países mais atrasados de prosseguirem políticas para se desenvolverem efectivamente. Portugal não cresce nada há mais de dez anos. O Euro tem sido uma "droga" que fez perpetuar o torpor tempo de mais.

Se é razoável que os países queiram as melhores condições de financiamento possível, não deixa de ser indiscutível que as assimetrias económicas na zona euro são muito grandes e que o núcleo duro do Euro está cada vez mais pequeno. Se os contribuintes líquidos querem deixar de passar cheques então têm de mostrar abertura a que os países intervencionados tenham hipótese de recuperar. Não se trata só de aliviar as condições de austeridade mas as próprias imposições do mercado comum. Temos de ter interlucotores que negoceiem com os alemães condições para viabilizar economicamente os países e não só para pedir eurobonds, mais tempo ou mais dinheiro. De outra forma não somos credíveis.

muja disse...

Rb,

pergunte aos cafés o que fizeram com o guito que arrecadaram quando "arredondaram" o preço da bica de 50 paus para 50 cêntimos. Em Espanha ainda foi pior...

Há muito comerciante por aí a ganir hoje em dia, mas é caso para lhes perguntar o que fizeram ao que chularam aquando do arredondamento...

V. não tem inflação porque a inflação foi artificialmente introduzida pelos comerciantes com o Euro. A chulice do "arredondamento" providenciou uma almofada artificial para a inflação a sério.

CCz disse...

Caro Ricciardi,

E o aumento da colecta das missas ao passar de escudos para euros?

Conhece algum estudo?

Deve ter sido uma mudança muito interessante.

Ricciardi disse...

Caro CCz,
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As esmolas também certamente.
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Ora bem, eu não tenho nada contra a moeda em si mesmo, mas sim o que ela propiciou. Se é certo que os politicos se descontrolaram nos gastos através do endividameno; se é certo que os privados fizeram o mesmo na aquisição de bens de consumo através de financiamento, a eles se deve a opção de o terem feito. Não discuto isso. Quer o estado, quer os privados entraram num mundo virtual de gastos.
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Agora, isso só foi possivel porque o mercado distorceu-se com o Euro. Quer dizer, as taxas de juro implicitas, bem como a ausencia de risco país após a adesão ao euro motivou as gentes, politicos e privados, a endividarem-se de forma que num mercado normal e racional o não teriam feito.
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Esse mercado irracional gerado foi introduzido e é pela moeda Euro. Com o Escudo seria impossivel contrair mais divida do que aquela que lhe cabia pelos mercados. Por um motivo simples, a txa de juro seria mais alta derivado ao risco país. E com txas mais altas o despesismo assente em finaciamento não seria possivel ou se fosse rápidamente seria corrigido. Com o euro andamos demasiados anos sem que o mercado nos limitassem o acesso ao endividamento. As txas de juro eram iguais na alemanha ou em portugal. A euribor. Aliás demasiado iguais, de forma que alturas houve em que as taxas para Portugal eram altas e deviam ser mais baixas e vice-versa.
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Esta bancarrota nada tem que ver com a nossa anterior nos anos 70 e 80 e que motivaram a entrada do FMI. Vinhamos de uma revolução e demasiados erros foram efectuados que se reflectiram nas contas. Na verdade expulsamos aqueles que empreendiam e davam empregos.
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Esta bancarrota actual tem a ver com duas coisas fundamentais:
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1º A adesão ao euro que nos levou ao endividamento
2º A adesão ao comercio internacional de alguns emergentes.
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Ambas são responsaveis pelo endividamento do País. Por motivos distintos, ainda assim, a 1ª tem a ver com a indução do endividamento por via da facilidade crediticia irreal. E a 2ª tem a ver com o facto de se ter deslocado o focus da economia na produção para os serviços. Ora se ainda fossem serviços assentes na valorização de Marcas, no Trading, no Conhecimento, Investigação, nas fusões, nos emparcelamentos etc a coisa iria bem, mas a realidade é que se trataram de serviços de merda.
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O pessoal deslocaou-se para as Imobiliarias, para os Bancos, para as Telecomunicações, para os Hipermercados, gasolineiras, consultores para fundos comunitarios, para a venda de tractores e automoveis... e grande parte dos serviços eram simplesmente gentes que nada faziam excepto sacar dinheiro para destruir os barcos de pesca, as vinhas, os pomares, receber para produzir vacas e receebr para as abater, receber para o leite, e receber para obedecer às quotas comunitárias etc, e ainda aqueles-outros que ao mesmo tempo foram beneficiando de subsidios vários que fomentaram a inacção.
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Tudo isto devém da POLITICA e da facilidade crediticia que o EURO proporcionou, mas também da falta de controlo para perceber que se deixamos de produzir cá dentro, temos de importar do exterior.
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Tudo isto foi gerando defices sucessivos: orçamentais e externos.
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A solução LIBERAL é reduzir os custos a ver se tornam mais competitivas as empresas. Dentro dos custos aquele que é controlavel são os SALARIOS. E portanto acham bem reduzi-los para obter melhorias na competividade. Nada mais errado. Isso era dantes, no tempo da outra visita do FMI. Hoje isso não faz sentido. Os emergentes tem esses custos muito mais baixos. Ainda assim argumentam que se ganha qualquer coisa.
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Rb

Ricciardi disse...

Ora, para ganhar qualquer coisa não é preciso desvalorizar salários, mas sim desvalorizar a moeda. É mais prático e tem efeitos imediatos. Sobretudo não gera desemprego.
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E porque é que os salarios não devem desvalorizar?
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Porque todos os outros custos de contexto se mantem iguais. Se propusessem um abaixamento geral do nivel de preços eu acharia bem reduzir salarios. De outro modo não faz sentido.
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Se os preços se elevaram em Portugal após a adesão ao euro (embora estranhamente a informação oficial não o diga) e os salarios baixam, o futuro de Portugal só pode ser a Vieteminização da economia. O pessoal passa a receber um salário que não dá para viver porque os preços não baixam.
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Quando se fala que a Alemanha ou até a Irlanda agora, controlaram os Salarios durante uma decada, esquecem-se de que os preços dos bens em geral por aquelas bandas são iguais a Portugal, mas os salarios TRES vezes superiores.
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Não há soluções, pois, milagrosas. A única solução é admitir que se errou muito no passado e aprender com isso. Não é possivel democratizar a austeridade e ao mesmo tempo achar-se que se pode crescer. A austeridade só funcionaria para portugal se os outros paises a não implementem e nos continuem a comprar. De outra forma parece-me que a dinamica exportadora pode esbarrar com a retração no consumo por parte dos paises nossos clientes, como de resto já verificou no mês passado com a Espanha.
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Mas como todos parece irem adoptar medidas austeras a coisa afigura-se-me preocupante.
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Neste sentido só há uma solução. Que o BCE absorva as dividas passadas dos Estados de uma vez e que se implementam regras para novos endividamentos. Jamais permitir aprtir de então endividamentos sem autorização prévia dos paises da Zona Euro.
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Os Liberais Austriacos dizem, curiosamente, através do sr. Huerta que a única solução é imprimir moeda e dá-la aos bancos para que o rácio credito/depositos seja ZERO. Eu digo que tem razão parcial. Acho que o BCE devia de facto imprimir moeda mas para APAGAR as dividas dos aderentes da zona euro, com o limite máximo equivalente por exemplo à divida de Portugal. Cada país receberia 160 mil milhões e pagaria a sua divida.
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Isto significa que o BCE imprimiria cerca de 2.400 mil milhões. Não teria impactos na inflação. O endividamento dos paises da zona Euro é para com o exterior. A inflação, quando muito, seria exportada para os credores. E esse até merecem: a china e os arabes do petroleo, que tem levado sistematicamente o nosso dinheiro. São aliás os únicos supervatitários no mundo, se bem que fazendo, a mior parte das vezes, batota ambiental, de dignidade no trabalho, cambial etc :)
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Ou seja, na prática isto é recomeçar de novo... e partir para a gestão de um país com critérios mais sérios apartir de agora. Não mais permitir gastar mais do que se produz, não mais endividarmo-nos à tripa-forra. E se os novos endividamentos forem aprovados pelos paises da zona Euro então essa divida deverá ser assumida por todos através das tais Eurobonds. Mas é muto diferente eu assumir uma coisa para a qual aceito e concordo do que assumir dividas dos outros sem eu nunca ter tido opinião. No fundo os socialistas tem defendido, erradamente, esta ultima solução.
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Ps. Já me doem os dedos. Não há nada como não ter NADA que fazer, valha-me Deus.
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Rb

Lionheart disse...

Ricciardi, não nos podemos esquecer que se hoje os alemães estão menos dependentes da UE para as suas exportações, na década dos excessos, como diz agora Merkel, o endividamento do resto da Europa permitiu amortecer a reestruturação da economia alemã, pois foi a Europa o destino principal das exportações alemãs e para isso a Alemanha concedeu crédito aos outros, ou não fosse a banca alemã a mais exposta à crise das dívidas soberanas da UE. Só a Grécia, chegou a representar 10% das exportações da Alemanha. Um absurdo! Por isso hoje temos a autoridade moral para recordar isso aos alemães, tendo eles sido parte interessada e também instigadora dos excessos. Mas não só.

Para Portugal a Espanha exportava mais que para toda a América Latina! Não por acaso o nosso maior credor é a Espanha. Vemos hoje os efeitos do que tem sido a Europa "fortaleza"...

Fernanda Viegas disse...

Completamente de acordo com o Ricciardi e o Lionheart. Será tão difícil entender isto e pôr pés ao caminho?

Unknown disse...

Rb, vou republicar....hehehehe isso em angola/luanda,,, deve estar mais para "cacimbo,,,,,lolol

Ricciardi disse...

Alvaro, apesar do cacimbo o sol ainda desponta.
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Já agora, está neste preciso momento a ser negociadas as tarifas aduaneira entre a UE eos EUA. A ideia é eliminar as tarifas que andam em média na casa dos 10% do valor das mercadorias.
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É uma boa forma de expandir o crescimento ecnómico entre dois blocos que tem «economies of the EU and the U.S. don’t have the disparities in social, labor and environmental standards that have made other bilateral trade agreements so difficult.». Assim sendo, entre paises com critérios civilizacionais semelhantes não deve haver tarifas.
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Agora, a porra dos produtos Chineses e outros devem ser penalizados na fronteira. A triplicar. E quando os gajos adoptarem medidas de civilidade e desbatota, então estamos cá para fazer acordos tarifários mais baixos.
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Era assim que resolviamos grande parte dos nossos problemas.
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Rb

muja disse...

Concordo, caríssimo Rb.

Nem deve ser assim tão difícil estimar o custo de produção adicional médio, por exemplo, que as medidas de protecção social dos trabalhadores na Europa impõem a quem produz cá, e acrescentar esse custo às importações dos países que as não têm.

Mas isso nunca será feito. Não com esta cambada.

Ricciardi disse...

Isso Muja, isso mesmo.