16 maio 2012

um filme

MAS claro, (...) isto é um filme.
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Mas pronto, sonhar por sonhar, que se sonhe em grande.
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Rb



Ricciardi,
Nunca lhe tinha ouvido dizer tamanha atoarda, mesmo se você às vezes brinca muito.
Que raio de mariquice é esta que você escreveu?
Você não acredita na sua cabeça?
Então acredita na de quem?
Uma das características essenciais da cultura popular portuguesa (e católica) é retirar a confiança intelectual a quem a tem. Se você conviver muito com o povão português, para lá das muitas qualidades desse mesmo povão, você fica assim: sem confiança em si próprio.
Abç.
PA

9 comentários:

Anónimo disse...

Hehehe... é a glória!... -- JRF

Ricciardi disse...

«Você não acredita na sua cabeça?» PA
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Bem, eu dou crédito aquilo que penso, mas não julgo que a realidade esteja de feição a aceitar aquilo a que dou crédito. É uma luta antiga.
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Dito de outra forma, a Produção do filme a que me refiro retractou fielmente aquilo que penso acerca do assunto, mas a Realização resolveu ficcionar o momentum.
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«Que raio de mariquice é esta que você escreveu?» PA
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Pronto, isto sim, é um filme verdadeiro; nem a Produção está de acordo, nem a Realização acha oportuno.
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«Se você conviver muito com o povão português, para lá das muitas qualidades desse mesmo povão, você fica assim: sem confiança em si próprio.»PA
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Eu bem tento estar a 7 mil quilometros a ver se me afasto desses tipos, mas apaixonei-me, confesso, pela Zazie e pela Maria, e não consigo desligar-me das opiniões de v.exa e restantes postadores e comentadores. De forma que, sem a devida confiança na aplicabilidade daquilo que penso me vou, mas com uma vontade imensa de dizer sempre o que penso, independentemente de tudo, de todos e de qualquer que seja a ideologia.
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PS. Num espaço de dois dias foi-me dito essa coisa da falta de confiança por duas vezes, uma delas por si. Levo sempre a sério estas coisas, especialmente quando é mais do que uma pessoa a dizê-lo. É provavel que tenham razão. É provavel.
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Rb

Pedro Arroja disse...

Rb,
pronto está explicado. Um homem pode cair uma vez, mas tem obrigação de se levantar.
Não esqueça que toda a nossa cultura popular está feita para que cada um de nós perca a confiança na sua própria cabeça. É um processo cultural de selecção.
Aqueles que ficam de pé são a elite.
PA

Unknown disse...

caiu duas vezes, logo não é elite.... hehehehe...

bem proponho o seguinte:

revolução simpática, de forma a retomar-nos a nossa soberania, sem violência e distribuindo vinho de preferência alentejano, para minorar a dor de quem pensa ou pensou que mandava cá no burgo...

em seguida, proponho os seguintes elementos para governo do povão...

PM - Joaquim Couto
vice PM - Pedro Arroja
MD - "mujahedin"
MF - Rb
ME - Maria
MC - Zazie
MS - "XXX" acho que não vale a pena, fica em auto gestão...

sendo assim, quero apenas que governem para o bem comum... pois cada um terá um colar explosivo que será acionado quando 50 + 1 % da população Portuguesa carregar no botão "1" do Tlm.

deputados não são necessários, pois só atrapalham..

sugiro como primeira medida, a obrigação de enviar os nossos actuais representantes até à Guiné Bissau, para passaram férias.

dragão disse...

«Não esqueça que toda a nossa cultura popular está feita para que cada um de nós perca a confiança na sua própria cabeça. É um processo cultural de selecção.
Aqueles que ficam de pé são a elite.»
PA

Aprenda, Riciardi, que o Arroja não dura sempre. E é tal qual como ele diz. Deixe-se de promiscuidades com a cultura popular, e adira com a maior urgência à cultura impopular, que por acaso é a minha. Pena que agora não estão as inscrições abertas, mas assim que houver vaga nas super-elites (talvez no próximo milénio) eu mando-lhe um convite. Mas prepare-se que depois, após duros treinos e provas, fica com uma auto-confiança descomunal, uma auto-estima arrasa-quarteirões, um aprumo à prova de bala. Enfim, uns super-poderes que ao princípio até assustam! Agora se se contenta de ser apenas cabotino e soberbo, bem nesse caso, dispensa toda esta ascese e tribulação : qualquer elitezinha do rés-do-chão lhe serve.

Fernanda Viegas disse...

Ricciardi, amigo, a Maria está consigo. O Prof. tem razão, não se deixe intimidar por humanóides e continue a ser frontal e humilde q.b. Não lhes mostre o traseiro senão é f.
Ontem tive a possibilidade de acompanhar V.Exa. no Blasfémias e bateu-se como um guerreiro(samurai), sem nunca perder a compostura e elevação(esta última aliás, caraterística que em si permanece 24h/por dia, no sentido estreito e lato da palavra!!!). Não perca o fôlego, "morgadinho da cubata"(a Zazie que me perdoe a usurpação, mas adorei este cognome)e o "círculo de fogo" cá estará para apoiá-lo.

Ricciardi disse...

Obrigado minha cara Maria.
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Rb

Ricciardi disse...

Sabe uma coisa Maria, estes dois personagens, o Dragão e o Pedro, são ambos pessoas dotadas de especiais e excelentes dotes intelectuais.

Aprecio-os, cada um à sua maneira.

É natural que, conhecendo-se, se degladiem. Um tem inveja do outro, porque a um deles falta-lhes qualidades que o outro tem e vice-versa.
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O Dragão não existe. Literalmente. Além de dar corpo a um Dom raro na conjugação de palavras com as ideias, tem uma profundidade incrivel.

O Pedro é um sobredotado; de uma vontade intelectual fantastica; tenta descobrir e estabelecer correspondencias entre o pragmatismo e a intuição. Entre a informação que colhe e a imaginação.
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É raro ver duas pessoas com estas caracteristicas.
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Não é, pois, estranho, nem estranhei, o post do Pedro meio indignado com uma pequena frase que disse à Zazie que, friamente, rompia com uma linha de pensamento com a qual ele se identificava e pela qual ele andou este tempo todo a estudar.

Na verdade compreendi-o bem.
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Rb

Pedro Arroja disse...

Rb

Isto que você acaba de escrever é de homem. Numa sociedade que, como a nossa neste momento, precisa desesperadamente de comportamentos e valores masculinos, interpretados segundo a nossa tradição católica, dou-lhe os meus parabens.
PA