Dizer mal dos seus é, em primeiro lugar, um comportamento de mulher. É o comportamento típico da mãe em relação ao seu filho adolescente e é uma componente essencial do assédio que ela exerce sobre ele com vista a educá-lo.
Não é possível a uma mulher ser mãe, criando com outros seres humanos a relação emocional mais forte que existe, sem que esse comportamento fique indelevelmente gravado na sua natureza feminina e na sua personalidade, e seja generalizado a outras pessoas a quem ela quer bem. E qualquer homem que tenha vivido o tempo suficiente com uma mulher sabe que os melhores maridos são os maridos das outras, não o dela.
Numa sociedade de cultura feminina, e ao contrário do que acontece numa sociedade de cultura masculina, este comportamento de assédio, com a sua componente de dizer mal dos outros, que é um comportamento na origem feminino e da mãe, tende a sair desta esfera privada ou familiar, onde ele possui um fim altruista, e a generalizar-se na comunidade de uma forma que é socialmente aceite.
Assim, uma característica típica das sociedades de cultura feminina, como é Portugal, é o facto de as pessoas dizerem mal dos seus. Os portugueses dizem mal dos portugueses e do que é português - e são indistintamente mulheres e homens a fazê-lo porque numa sociedade de cultura feminina o espírito dos homens tem muito de feminino.
Aquilo que numa sociedade de cultura feminina exerce um fascínio irresistível sobre as pessoas é o estrangeiro e tudo o que é estrangeiro. Nesta sociedade feminina, o estrangeiro é uma espécie de marido da outra.
Não é possível a uma mulher ser mãe, criando com outros seres humanos a relação emocional mais forte que existe, sem que esse comportamento fique indelevelmente gravado na sua natureza feminina e na sua personalidade, e seja generalizado a outras pessoas a quem ela quer bem. E qualquer homem que tenha vivido o tempo suficiente com uma mulher sabe que os melhores maridos são os maridos das outras, não o dela.
Numa sociedade de cultura feminina, e ao contrário do que acontece numa sociedade de cultura masculina, este comportamento de assédio, com a sua componente de dizer mal dos outros, que é um comportamento na origem feminino e da mãe, tende a sair desta esfera privada ou familiar, onde ele possui um fim altruista, e a generalizar-se na comunidade de uma forma que é socialmente aceite.
Assim, uma característica típica das sociedades de cultura feminina, como é Portugal, é o facto de as pessoas dizerem mal dos seus. Os portugueses dizem mal dos portugueses e do que é português - e são indistintamente mulheres e homens a fazê-lo porque numa sociedade de cultura feminina o espírito dos homens tem muito de feminino.
Aquilo que numa sociedade de cultura feminina exerce um fascínio irresistível sobre as pessoas é o estrangeiro e tudo o que é estrangeiro. Nesta sociedade feminina, o estrangeiro é uma espécie de marido da outra.
4 comentários:
Por outro lado, o estrangeiro oferece o distanciamento necessário a uma real e objectiva apreciação do nacional. Por outras palavras, só se dá o verdadeiro valor ao que se tem, quando se deixa de o ter...
Pelo que, acho que uma medida essencial e eficaz para a educação de todo o português, seria obrigá-lo a passar dois ou três anos no estrangeiro, para que possa apreciar verdadeiramente o que de tão valioso deixou em casa (assim como o que lá deixou e não vale nada).
Mais a sério, isto está relacionado com o fenómeno, já antigo, do emigrante.
Cada vez acho mais detestável o escárnio e a chalaça bacoca que se faz à volta do emigrante e da forma efusiva como se manifestam quando regressam a Portugal nas férias.
Os murcões estacionários não compreendem a alegria e a felicidade que vêm nos emigrantes, tal como a preferência aparentemente foleira pela música pimba e as camisolas da "selecção".
Mas para quem tenha estado ou esteja no estrangeiro é muit compreensível. A distância geográfica e cultural permite uma avaliação mais verdadeira do que se deixou na origem, que se traduz numa grande felicidade e alegria quando se re-encontra o que é bom, e crítica mordaz quando se re-encontra o que é mau.
A música pimba e a "selecção" não são mais do que o reflexo do panorama nacional em que os emigrantes se embebem quando vêm a Portugal. A culpa não é deles. A culpa é dos estacionários que lhes oferecem isso quando eles voltam.
Cultivássemos nós o que melhor existe em Portugal e os emigrantes o levariam e, com alguma sorte, o disseminariam e trariam de volta melhorado.
Mas enfim, isto já não é de agora. Já Eça ilustrava este traço cultural ignóbil nas suas crónicas:
O Brazileiro
O povo suppõe-n'o o author de todos os ditos célebremente sandeus, o héroe de todas as historias umversalmente risiveis, o senhor de todos os predios grutescamente sarapintados, o frequentador de todos os hoteis sujamente lúgubres, o namorado de todas as mulheres gordalhufamente ridiculas.
Tudo o que se respeita no homem é escarnecido aquí no brazileiro.
hehehe
E vai daí Portugal entrou para o Império dos estúpidos.
Se a URSS foi o império do mal, a UE é o império dos estúpidos...
Então Espanha é uma sociedade muito masculina, eles acham-se o umbigo do mundo, os madrilenos então...
mas lá vai pelo esgoto a teoria da cultura católica ser uma cultura feminina...
Embora haja a hipotese de ser uma cultura islamica ou protestante.
De qualquer forma fiquei a saber que os partidos são profundamente femininos, apesar do culto do poder.
leopardo
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