24 maio 2012

Daniel Cohn-Bendit MEP

As propostas do Syrisa para eliminar os cortes salariais e subir o salário mínimo para 1.300,00 € são malucas e completamente idiotas. Toda a gente sabe que os cofres estão vazios. Onde é que vão buscar o dinheiro para esses aumentos salariais se a Europa não continuar a ajudar?
Cohn-Bendit sobre o Syrisa

6 comentários:

Pedro Sá disse...

Essa dos salários, a nacionalização dos hospitais e da banca...etc etc.

sampy disse...

Alors, Daniel, estás a esquecer-te do amado Hollande? Não é preciso ajuda da Europa, quando se pode contar com a benevolência gaulesa. Estamos todos à espera dos francobonds para financiar as agendas de crescimento...

sampy disse...

Já agora, alguém reparou numa pequena notícia?
Ontem, a Alemanha financiou-se nos mercados a custo zero. Os investidores terão prejuízo garantido, e mesmo assim preferiram comprar, para acautelarem o dinheiro em porto seguro.

E querem obrigar a Alemanha a abrir mão disto por amor a países governados por irresponsáveis...

sampy disse...

Outra coisa interessante: o que se anda a passar com nuestros hermanos.

Até agora, aquilo que mais se temia, relativamente aos países afogados no défice, era a venda ao desbarato dos seus activos, dos sectores cruciais. Vêm aí os chineses!, os árabes!, os angolanos!, gritava-se.

Mas eis que a Espanha nos dá conta de outro problema: na hora da fraqueza, outros aproveitam-se para se apoderarem de activos; é a hora da gatunagem. Foi a história da Argentina, logo seguida por uma acção parecida, em escala bem menor, por parte da Bolívia; e agora temos as escaramuças de Gibraltar, que se agudizam de dia para dia.
Entretanto, testam-se as costuras interiores do país: vem aí a final da Copa, e vai-se aproveitar a ocasião para ensaiar uma sublevação autonómica. Não é propriamente novidade; pero que o ambiente está bem crispado, lá isso está...

Ricardo disse...

Boa tarde.

Off-topic para os autores:

Lutero (fundador do Protestantismo) tem alguma ligação com Martin Luther King ?

Obrigado

sampy disse...

Mais uma notícia deliciosa: na Alemanha, os principais partidos da oposição estão de acordo com a aliança governativa na rejeição dos eurobonds.
Oh, tantos foguetes que já se queimaram por cá com as derrotas eleitorais que Merkel parecia ir acumulando... A mudança estava já aí, ao virar da esquina... Palhaços.