Os meus meninos são o orgulho do papá. Produzem, trabalham e não refilam... férias? os meus meninos vivem para o trabalho e não do trabalho como os meninos dos outros papás; lambuzam-se no trabalho, injectam-se de trabalho... e quando acaba o dia, choram por mais horas de trabalho. De noite de dia, ao sabado ao domingo. A vantagem dos meus meninos é nunca adoecerem. E se tal coisa acontecer, o trabalho cura. Mesmo os casos mais graves. O trabalho, o trabalho. Os meus meninos gostam tanto de trabalhar que, dormir num contentor anexo à fabrica, mesmo ali ao lado, é uma benção concedida pelo patrão. Receiam, confessaram-me, que cortem nessa benesse. Ou nisso ou na malga de arroz da tarde. os meus meninos preferem cortes na malga que foram educados a procurar baratas e minhocas e centopeias que são deliciosas om um bocadinho de gindungo. E juntam o util a agradavel; contentores de 40 pés levam 20 meninos; aquecem-se todos juntos. Para quê luz, energia. Um dispendio perfeitamente evitavel. mais a mais distrai os meus meninos à noite; eles gostam de sonhar com o dia de trabalho que cessou. . Eu sonho com o dia em que todos os meninos do mundo sejam como os meus meninos. . Há lá coisa melhor? . Rb
Ok, o pessoal do ocidente ainda não percebeu uma coisa. E parece-me que nunca irá perceber. . Aquela cultura e estado das coisas na asia produziu seres com formas de pensar e de estar na vida absolutamente contrarios aos nossos. . Eu ainda, há uns tempos, andava com duvidas acerca dos chineses. Se seriam apenas assim porque os obrigavam a ser. Mas agora não tenho. Conheci alguns e, meus amigos, aquilo são seres coisos. Tão coisos e diferentes que não é exprimivel. Talvez porque vivem num pais aformigado de gente numa pobreza abjecta. Eles próprios acham-se formigas. No sentido literal da coisa. Acham que tem uma missão a cumprir e que esse missão é obedecer e trabalhar, como uma formiga. Não estão ali para pensar, sonhar, gozar, ter iniciativa. Isso só está ao alcance de meia duzia de chineses que estudaram fora e que pertencem ao partido. A familia está algures no interior. Comem arroz, quando há. Tem muitos filhos. Se forem 4 filhas e 4 filhos, três dos rapazes tem de sair para sustentar os outros. Não levam dinheiro. Vão às sortes. E com sorte conseguem trabalho por troca de comida e lugar no contentor da empresa, no primeiro ano. Se bem que a cama do contentor não lhe pertence inteiramente; pertence sempre a 3 pessoas que a rodam consoante os turnos de fabricação. A maioria não consegue trabalho. Têm vergonha de voltar à terra sem dinheiro. A minoria arranja trabalho; nas minas, nas fábricas. A outra minoria consegue trabalhos a recibo verde, mas sem recibo e a cor é mais avermelhada. Alugam o corpo para experiencias que tem dado bom dinheiro. Os boches sabem-no, os gringos também. Os orgãos tambem é bom negocio, mas é limitado o numero que se consegue vender, e a oferta é tão grande que o preço que dão por eles é apenas o suficientes para cuidar da saúde derivado dos cortes ao rim mal feitos e, com alguma sorte, dá para uns 6 meses de supermercado ou mandar algum para a familia, a ver se eles pensam que o irmão está a singrar na vida. Aos milhares, é frequente que nem regressem. Nunca mais se ouve falar deles. Os mais afortunados regressam num caixão. . PS. pronto, eu sei, pensam que isto é treta. Pois devo dizer-vos. Escrevo apenas o que me estão a relatar os chineses de lá que trabalham por cá. . Rb
O que relatou é mesmo verdade Ricciardi. Também conheço alguns desses exemplares e é mesmo assim.A grande maioria vive para trabalhar. Os únicos locais de divertimento onde se vêem chineses, são os casinos e nas salas de jogo. Acho que eles não sabem divertir-se. Há-de reparar que os chineses gostam muito de grilos e há sempre uma gaiola nalgum cantinho da loja ou casa.E numa gaiola, onde nós habitualmente pomos um grilo e achamos que o bicho se calhar fica apertado, eles colocam 10.
Portanto a CGTP agora que os patrões começam a ser dos seus é que vai aprender na realpolitk como se sai duma crise... Pá todos iguais, todos diferentes certo?
5 comentários:
Os meus meninos são o orgulho do papá. Produzem, trabalham e não refilam... férias? os meus meninos vivem para o trabalho e não do trabalho como os meninos dos outros papás; lambuzam-se no trabalho, injectam-se de trabalho... e quando acaba o dia, choram por mais horas de trabalho. De noite de dia, ao sabado ao domingo.
A vantagem dos meus meninos é nunca adoecerem. E se tal coisa acontecer, o trabalho cura. Mesmo os casos mais graves. O trabalho, o trabalho. Os meus meninos gostam tanto de trabalhar que, dormir num contentor anexo à fabrica, mesmo ali ao lado, é uma benção concedida pelo patrão. Receiam, confessaram-me, que cortem nessa benesse. Ou nisso ou na malga de arroz da tarde. os meus meninos preferem cortes na malga que foram educados a procurar baratas e minhocas e centopeias que são deliciosas om um bocadinho de gindungo. E juntam o util a agradavel; contentores de 40 pés levam 20 meninos; aquecem-se todos juntos. Para quê luz, energia. Um dispendio perfeitamente evitavel. mais a mais distrai os meus meninos à noite; eles gostam de sonhar com o dia de trabalho que cessou.
.
Eu sonho com o dia em que todos os meninos do mundo sejam como os meus meninos.
.
Há lá coisa melhor?
.
Rb
Ok, o pessoal do ocidente ainda não percebeu uma coisa. E parece-me que nunca irá perceber.
.
Aquela cultura e estado das coisas na asia produziu seres com formas de pensar e de estar na vida absolutamente contrarios aos nossos.
.
Eu ainda, há uns tempos, andava com duvidas acerca dos chineses. Se seriam apenas assim porque os obrigavam a ser. Mas agora não tenho. Conheci alguns e, meus amigos, aquilo são seres coisos. Tão coisos e diferentes que não é exprimivel. Talvez porque vivem num pais aformigado de gente numa pobreza abjecta. Eles próprios acham-se formigas. No sentido literal da coisa. Acham que tem uma missão a cumprir e que esse missão é obedecer e trabalhar, como uma formiga. Não estão ali para pensar, sonhar, gozar, ter iniciativa. Isso só está ao alcance de meia duzia de chineses que estudaram fora e que pertencem ao partido. A familia está algures no interior. Comem arroz, quando há. Tem muitos filhos. Se forem 4 filhas e 4 filhos, três dos rapazes tem de sair para sustentar os outros. Não levam dinheiro. Vão às sortes. E com sorte conseguem trabalho por troca de comida e lugar no contentor da empresa, no primeiro ano. Se bem que a cama do contentor não lhe pertence inteiramente; pertence sempre a 3 pessoas que a rodam consoante os turnos de fabricação. A maioria não consegue trabalho. Têm vergonha de voltar à terra sem dinheiro. A minoria arranja trabalho; nas minas, nas fábricas. A outra minoria consegue trabalhos a recibo verde, mas sem recibo e a cor é mais avermelhada. Alugam o corpo para experiencias que tem dado bom dinheiro. Os boches sabem-no, os gringos também. Os orgãos tambem é bom negocio, mas é limitado o numero que se consegue vender, e a oferta é tão grande que o preço que dão por eles é apenas o suficientes para cuidar da saúde derivado dos cortes ao rim mal feitos e, com alguma sorte, dá para uns 6 meses de supermercado ou mandar algum para a familia, a ver se eles pensam que o irmão está a singrar na vida. Aos milhares, é frequente que nem regressem. Nunca mais se ouve falar deles. Os mais afortunados regressam num caixão.
.
PS. pronto, eu sei, pensam que isto é treta. Pois devo dizer-vos. Escrevo apenas o que me estão a relatar os chineses de lá que trabalham por cá.
.
Rb
O que relatou é mesmo verdade Ricciardi. Também conheço alguns desses exemplares e é mesmo assim.A grande maioria vive para trabalhar. Os únicos locais de divertimento onde se vêem chineses, são os casinos e nas salas de jogo. Acho que eles não sabem divertir-se. Há-de reparar que os chineses gostam muito de grilos e há sempre uma gaiola nalgum cantinho da loja ou casa.E numa gaiola, onde nós habitualmente pomos um grilo e achamos que o bicho se calhar fica apertado, eles colocam 10.
ehehee
São infra-humanos, acredita.
Portanto a CGTP agora que os patrões começam a ser dos seus é que vai aprender na realpolitk como se sai duma crise...
Pá todos iguais, todos diferentes certo?
Enviar um comentário