26 março 2012

ora mostra aí o perfil

Cada vez mais, as empresas estão a exigir aos candidatos a postos de trabalho o username e a password de redes sociais como o Facebook.
Se bem conheço este País, a primeira entidade em Portugal a exigir essa informação vai ser o fisco e dar usernames ou passwords falsos irá ser criminalizado.
Esperem para ver.

14 comentários:

Ricciardi disse...

Bem, sinceramente, nao percebo porque êh q se pede uma password. Fetichistas, talvez, ou falta de respeito, provavelmente. Porque êh q nao se reclama, já agora, tambem, direitos de acesso ao diário, a chave das escrivaninha lá de casa aonde guardamos os nossos segredos e cartas antigas d amor.

Ele há tipos com uma pancada...

O uso do poder sobre outrem efectuado desta forma revela medíocre educação, falta de berço e, mais grave, um qualquer distúrbio mental.
Rb

m disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
zazie disse...

Completamente marados

AF disse...

Eheheheh ... bem, eu se concorresse a um desses empregos, tava tramado... Pá, passa pra cá o login e password do teu facebook ... Mas mas mas ... eu não tenho facebook! O quê!? Este gajo deve ter alguma coisa a esconder, de certezinha!

Fernanda Viegas disse...

O big brother ao seu melhor estilo!

Lionheart disse...

Pois e'. Então e quem nao tem conta no "livro das caras" fica logo excluído?

Unknown disse...

fica,,, pois deixa de parecer um "parecer"...

confuso...

nos dias que correm, tem mais valor o que eu digo que faço, do que aquilo que na realidade faço...

logo pedir os dados de login é para ver o que eu pareço...

hehehehe

Lionheart disse...

O mais perturbador na noticia e' que as empresas procuram o perfil dos candidatos e usam-no para tentar conhece-lo fazendo disso um critério para contratar alguém. Dai quererem ter acesso a perfis privados e exigirem a palavra-chave. Mas então isso e' uma potencial descriminação de quem nao usa redes sociais. E' completamente absurdo pensar que se consegue ter uma ideia acertada sobre alguém através de meras páginas na internet que são um empolamento da pessoa. Aquilo destina-se a promover uma imagem e frequentemente pode ate ter o efeito contrario. Eu deixei de procurar por pessoas nessa rede social (pessoas com quem se pode ter um contacto breve, mas que podemos querer saber mais sobre elas, sem significar estar a cuscar, apenas procurar pontos de interesse em comum, por exemplo) porque descobri que pequenas coisas, que eu nao tenho nada de saber, e que nao saberia no contacto casual com essa pessoa, mas que estão disponíveis no perfil aberto, me fazem ficar com má impressão. Por isso prefiro nao ver.

Anónimo disse...

> vai ser o fisco

Oh pá. Esses podem ser muita coisa, mas estúpidos, nem por isso.

Zephyrus disse...

E quem não tem redes sociais? Eu sou um bocado paranóico, li umas coisas sobre o tema e recuso-me a ter hi5, messenger ou facebook. E agora?

Zephyrus disse...

A maior parte dos portugueses não sabe o perigo que corre ao divulgar a sua vida privada em redes sociais numa sociedades feminina como a nossa, onde a inveja impera! E eu já tive oportunidade de constatar isso!

Zephyrus disse...

«Olha aquele armado em fino e tem uma casa de pobre».

«Que fotos tão parolas, o gajo é mesmo um parolo da província».

E etc. Oiço com frequência frases deste tipo em salas de informática da UP. Há gente que perde horas a ver e a procurar perfis de outras pessoas na internet. Principalmente mulheres.

Zephyrus disse...

Numa sociedade feminina e destrutiva como a nossa, a privacidade é fundamental.

Na província, é comum haver nas casas de família um anexo com cozinha e por vezes até sofá e casa-de-banho para receber os convidados, fazer jantaradas, etc. Na casa principal ninguém entra. Eu nasci na província e estou habituado ao sistema. Na casa principal a minha avó só admitia «doutores» e gente com «nível». O meu avô gostava de umas jantaradas e de uns bailaricos, mas os convidados ficavam numa garagem que tinha cozinha e WC, que servia para o efeito. Dizem que não temos espaços verdes. Até temos, mas são privados. A Baixa do Porto está cheia de logradouros. São pequenos jardins e hortas, tudo escondido da via pública. Mais uma vez, a questão da privacidade.

As redes sociais numa sociedade como a portuguesa são uma espécie de neoplasia silenciosa. Alimentam a inveja e portanto destabilizam a sociedade.

Fernanda Viegas disse...

Zephirus as garinas têm que começar a cuidar da vidinha. Os ventos que sopram são gélidos e ou são filhas de papás ricos e têm o futuro garantido, ou têm que procurar um "servidor" que lhes garanta a subsistência, a elas e à prole.Trabalhos forçados é o que espera os machos, nos tempos vindouros.