O protestantismo foi ao catolicismo e eliminou-lhe os extremos, as abas da distribuição, normalizou a sociedade, tornando-a toda mais igual. Foi neste ambiente protestante que nasceu a ideia da democracia moderna. No limite, numa sociedade onde todos são iguais, a democracia funciona perfeitamente ao ponto de todas as suas decisões serem decisões consensuais.
As dificuldades surgem quando numa comunidade humana prepondera a diferença entre as pessoas, e não a igualdade. O regime democrático gera agora duas reacções extremas e antagónicas, aqueles que pretendem levar a ddemocracia ainda mais longe e ao extremo, e aqueles que se opõem radicalmente à democracia.
Sendo democrática a situação de partida, o primeiro grupo vai liderar a condução da democracia ao extremo, e é aí que se vai testar a verdade da democracia. É nos extremos que se revela a verdade. Cristo, Ele próprio, era uma figura de extremos, tão depressa estava no meio da multidão como isolado a rezar, tão depressa falava claro como de forma obscura, tão depressa pregava contra os pecados como perdoava os pecadores, tão depressa estava calmo como profundamente exaltado, tão depressa estava vivo como morto, e vivo outra vez, tão depressa parecia homem como Deus.
É nos extremos que se revela a verdade e, como argumentei no meu post anterior, a democracia não se aguenta nos extremos, é incapaz de lidar com eles e com as situações que eles provocam. Em Portugal, como na Grécia, a democracia foi levada ao extremo - empowering the people -, conferindo direitos a toda a gente e deveres a muito poucos. À medida que Portugal e a Grécia se aproximam de situações in extremis, a democracia não vai ser capaz de lidar com elas, porque a democracia não foi concebida para lidar com situações extremas. O único regime político apto a lidar com situações extremas é o regime baseado na autoridade suprema e absoluta de um homem.
Este é também o único regime político verdadeiramente universal. Não pretendo dizer que temporariamente e sob circunstâncias favoráveis uma comunidade não possa viver em democracia (ou em oligarquia ou sob qualquer outro regime). Pode e até deve se todos se sentirem bem e ninguém se sentir esmagado. Aquilo que pretendo dizer é que o regime político de última instância, aquele que serve para todas as situações e, em particular, para as situações extremas, aquele que, neste sentido, é o único verdadeiramente universal e intemporal, é o regime político baseado na autoridade suprema e absoluta de um homem. Não há outro. E é para esse que os portugueses se devem agora preparar.
As dificuldades surgem quando numa comunidade humana prepondera a diferença entre as pessoas, e não a igualdade. O regime democrático gera agora duas reacções extremas e antagónicas, aqueles que pretendem levar a ddemocracia ainda mais longe e ao extremo, e aqueles que se opõem radicalmente à democracia.
Sendo democrática a situação de partida, o primeiro grupo vai liderar a condução da democracia ao extremo, e é aí que se vai testar a verdade da democracia. É nos extremos que se revela a verdade. Cristo, Ele próprio, era uma figura de extremos, tão depressa estava no meio da multidão como isolado a rezar, tão depressa falava claro como de forma obscura, tão depressa pregava contra os pecados como perdoava os pecadores, tão depressa estava calmo como profundamente exaltado, tão depressa estava vivo como morto, e vivo outra vez, tão depressa parecia homem como Deus.
É nos extremos que se revela a verdade e, como argumentei no meu post anterior, a democracia não se aguenta nos extremos, é incapaz de lidar com eles e com as situações que eles provocam. Em Portugal, como na Grécia, a democracia foi levada ao extremo - empowering the people -, conferindo direitos a toda a gente e deveres a muito poucos. À medida que Portugal e a Grécia se aproximam de situações in extremis, a democracia não vai ser capaz de lidar com elas, porque a democracia não foi concebida para lidar com situações extremas. O único regime político apto a lidar com situações extremas é o regime baseado na autoridade suprema e absoluta de um homem.
Este é também o único regime político verdadeiramente universal. Não pretendo dizer que temporariamente e sob circunstâncias favoráveis uma comunidade não possa viver em democracia (ou em oligarquia ou sob qualquer outro regime). Pode e até deve se todos se sentirem bem e ninguém se sentir esmagado. Aquilo que pretendo dizer é que o regime político de última instância, aquele que serve para todas as situações e, em particular, para as situações extremas, aquele que, neste sentido, é o único verdadeiramente universal e intemporal, é o regime político baseado na autoridade suprema e absoluta de um homem. Não há outro. E é para esse que os portugueses se devem agora preparar.
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