30 março 2012

anti-business

O que é que levará o JN a pretender "criar um conflito" entre o governo e o BP? "Your guess is as good as mine".

Na mesma semana em que o Governo aprova no Parlamento a sua reforma do código laboral, e a poucos dias da entrada em vigor das novas regras do subsídios de desemprego, o Banco de Portugal desfere um duro golpe sobre a estratégia que o Governo está a adoptar nesta área.
Um artigo assinado por Mário Centeno e Álvaro Novo, dois dos seus economistas seniores do banco central, apresentam propostas minuciosas para o mercado de trabalho que diferem, em muito, dos planos do Executivo, nomeadamente por reclamarem a urgência da abolição dos contratos a prazo, uma reforma nas relações de protecção das empresas e trabalhadores e uma revolução nas regras de subsídio de desemprego.

Jornal de Negócios

1 comentário:

Ricciardi disse...

Epá, que porra de confusão faz esta gente. A questão é simples e directa. Um trabalhador deve ser substituido por outro por questões de ordem de mérito.
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Portanto, há dois tipos de despedimento, 1) aquele que se processa para substituir por um outro e 2) aquele que se processa por eliminação do posto de trabalho decorrente de dificuldades economicas ou outras.
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Quanto ao primeiro caso, não vejo que as leis devam interferir. A causa é justa. Justissima. Troco um gajo por outro melhor que quer trabalhar ou que tem melhor formação etc.
. Quanto ao segundo caso, a entidade patronal apenas tem que provar a causa economica implicita.

Todas as outras situações, a idade, o sexo, etc, não são motivos de despedimento e essas praticas devem ser altamente penalizados pelas leis, por via indirecta, nomeadamente fazer acrescer à materia colectavel da empresa o equivalente a três anos de salarios do despedido, valor este que serviria para dar um ano de subsidio de desemprego ao ex-trabalhador.
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Todos os casos em que exista má-fé ou argumentos falsos devia ser levado às instancias criminais.
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Tenho dito.
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Rb