18 janeiro 2012

que seja o Estado

Os portugueses, através da sua iniciativa espontânea, não sabem promover os seus produtos no estrangeiro, por forma a vendê-los em massa. Este é ponto assente. Por outro lado, Portugal necessita urgentemente de exportar mais, se pretende sair do fosso em que se encontra e que cada dia se torna mais fundo. Que fazer, então, resignarmo-nos à nossa incapacidade?

Não. Este é um exemplo acabado daquela configuração do Estado que é própria da nossa tradição católica - o Estado subsidiário. Então que seja o Estado a fazê-lo. Como? De todas as formas que sejam economicamente viáveis, incentivando cooperativas de comercialização, promovendo turisticamente o país no estrangeiro, etc..

O Turismo, em particular, é a nossa principal indústria exportadora e a que tem maior potencial, representando cerca de 6,5% do PIB, embora, devido ao euro, tenha vindo nos últimos anos a perder c0mpetitividade internacional. Há vinte anos Portugal era o 14º país do mundo a receber mais turistas, o que é extraordinário para um pequeno país. Agora é o 21º, ainda bom mas claramente a perder terreno. O Turismo é a única actividade exportadora que consegue oferecer aos estrangeiros aquilo que de mais singular e importante Portugal tem para lhes oferecer - tudo.

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