O que é que terá levado os países protestantes do norte da Europa praticamente a erradicarem o catolicismo dos seus territórios? Que medo lhes mete o catolicismo?
E mesmo a Inglaterra, que se afirma a campeã da liberdade e cujo anglicanismo é, apesar de tudo, mais próximo do catolicismo do que o luteranismo ou o calvinismo, o que é que a levou a proibir o catolicismo por mais de um século, mesmo nas suas colónias do Novo Mundo, os EUA e o Canadá?
O que é que leva ainda hoje a Inglaterra que, não é de mais insistir, se afirma a campeã da liberdade moderna, o que é que a leva a proibir que o seu primeiro-ministro ou o seu rei sejam católicos?
Que medo metemos nós, os católicos - espanhóis, portugueses, italianos... e, em última instância, a própria Igreja Católica - a esta gente, que espécie de desconfiança é que lhes inspiramos?
Têm medo dos extremos e, em particular, da personificação dos extremos que só a nossa cultura católica permite, e que a deles proibiu. Têm medo dos extremistas.
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