"R., - disse eu recentemente ao pai do T. - inscreve já o teu filho no Futebol Clube do Porto, que é o clube do pai e o clube da sua terra. Não cometas o mesmo erro que eu cometi, que dei aos meus filhos liberdade para escolherem o clube. Tu escolheste bem, escolheste o clube da tua terra. Mas o teu irmão foi uma desgraça. Ainda recentemente ele se me queixou, desalentado, que o clube dele não lhe consegue dar uma única alegria. Eu senti-me culpado. Eu devia tê-lo inscrito ou no meu clube, que é o Benfica, ou, mais provavelmente, no clube da sua cidade, que é o Porto. Foi um erro de pai. Não caias no mesmo erro, inscreve já o T. no FCP, senão ainda lhe acontece como ao teu irmão, torna-se adepto do Sporting...".
O R. acenou afirmativamente com a cabeça, sorriu e acrescentou: "Ou pior ainda: do Marítimo...".
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