"BCE duplica compras de dívida na primeira semana de Draghi (...) Com as compras da semana passada, o BCE já investiu um total de 183 mil milhões de euros em obrigações da zona euro desde que começou o programa de compra de dívida da região em Maio do ano passado.", no Diário Económico online.
O novo governador do Banco Central Europeu, que ao que consta convenceu os alemães que era mais alemão que os próprios germânicos, tem dia após dia revelado ao que vem. Primeiro, foi a redução-surpresa da taxa de juro em 25 pontos base para 1,25% que, não tendo qualquer efeito prático, apenas valeu pelo seu simbolismo. Segundo, a notícia que, em cima, agora reproduzo.
A política monetária preconizada por Draghi, e que é acomodatícia, evidencia que à medida que o efeito de contágio se vai alastrando da ultra periferia para a periferia mais próxima do centro, como é a Itália e como seria a Espanha, aumenta também o poder negocial dessas mesmas economias periféricas junto do BCE. Ou seja, não tarda nada assistiremos a uma união de periféricos (mais forte quanto mais rápida for a queda da Grécia) que, em conjunto, equilibrará o poder de forças que, até aqui, tem sido desequilibrado a favor da Alemanha, em última instância conduzindo o BCE à monetização da dívida. Assim, entre os perdões de dívida explícitos ou implícitos, prevalecerão os implícitos. E entre o desemprego ou a inflação, vencerá a inflação.
Quanto à Alemanha, quando esta perder o apoio da França, e estou muito convicto de que chegaremos a esse dia, ela própria sairá do euro. Agora sai a Grécia. Mas mais tarde sairá também a Alemanha. Ciao, bella!
O novo governador do Banco Central Europeu, que ao que consta convenceu os alemães que era mais alemão que os próprios germânicos, tem dia após dia revelado ao que vem. Primeiro, foi a redução-surpresa da taxa de juro em 25 pontos base para 1,25% que, não tendo qualquer efeito prático, apenas valeu pelo seu simbolismo. Segundo, a notícia que, em cima, agora reproduzo.
A política monetária preconizada por Draghi, e que é acomodatícia, evidencia que à medida que o efeito de contágio se vai alastrando da ultra periferia para a periferia mais próxima do centro, como é a Itália e como seria a Espanha, aumenta também o poder negocial dessas mesmas economias periféricas junto do BCE. Ou seja, não tarda nada assistiremos a uma união de periféricos (mais forte quanto mais rápida for a queda da Grécia) que, em conjunto, equilibrará o poder de forças que, até aqui, tem sido desequilibrado a favor da Alemanha, em última instância conduzindo o BCE à monetização da dívida. Assim, entre os perdões de dívida explícitos ou implícitos, prevalecerão os implícitos. E entre o desemprego ou a inflação, vencerá a inflação.
Quanto à Alemanha, quando esta perder o apoio da França, e estou muito convicto de que chegaremos a esse dia, ela própria sairá do euro. Agora sai a Grécia. Mas mais tarde sairá também a Alemanha. Ciao, bella!
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