Considerando que a comissão parlamentar que acompanha o programa da troika é uma das mais importantes do Parlamento, Paulo Morais fala numa escolha inaceitável por parte do Executivo: “A maioria parlamentar designou para seus principais representantes o deputado Miguel Frasquilho, que é uma pessoa predominante no setor financeiro, na medida em que tem um cargo de relevo num banco, e o advogado Adolfo Mesquita Nunes, que participa num escritório de advogados que representa a maior empresa a privatizar no curto prazo”.
Sublinhando que “as privatizações em termos do memorando de entendimento é uma das zonas mais sensíveis a fenómenos de eventual corrupção”, Paulo Morais pergunta se os dois parlamentares da coligação fazem o seu trabalho na comissão representando “o povo que os elegeu ou as empresas que lhes pagam”.
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