A despesa com medicamentos, em Portugal, é das mais elevadas do mundo. Há anos que eu ando a pregar que é necessário um ajustamento nesta área da saúde. Em 2009, por exemplo, deixei aqui um post a demonstrar que poderíamos poupar até 1.700 M€, se mudássemos de paradigma.
É necessário restringir a lista dos medicamentos comparticipados aos essenciais. Serão uns 150 a 200, não mais. Todos os restantes deverão ser pagos integralmente pelos consumidores.
A segunda medida essencial é liberalizar a distribuição e venda dos medicamentos. Trata-se de uma medida que vai ao encontro do MoU (da Troika) e que só peca por tardia. Politicamente, esta liberalização colheria aplausos da esquerda à direita.
Por fim, é necessário pagar a 30 dias a todos os agentes envolvidos no comércio dos medicamentos. As dívidas retiram espaço de manobra e abrem as portas à corrupção.
Tenho dito.
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