É fundamental que os salários, em Portugal, subam e muito rapidamente. Esta afirmação, por parecer contrária ao senso comum, necessita de ser explicada.
Os portugueses são remunerados em salário e em espécie. Os pagamentos em espécie, típicos de um país comunista, incluem educação, saúde, apoios sociais e uma miríade de benesses que vão de transportes subsidiados a livros escolares gratuitos e até excursões. São apoios do berço à cova.
Ora à medida que os pagamentos em espécie diminuem para reflectir a nova realidade pós-falência, é necessário que os salários aumentem para compensar, em parte, esta perda. Claro que este aumento apenas irá compensar uma percentagem do rendimento auferido em espécie, mas é fundamental para não cairmos numa catástrofe.
Como é que as empresas poderão suportar um aumento de salários? Através de uma diminuição do IRC e da TSU.
O resultado final será o seguinte:
As empresas ficarão com menos encargos, apesar de aumentarem os salários.
O Estado ficará com menos receita, mas terá muito menos despesa, corrigindo o défice.
Os cidadãos ficarão com mais dinheiro no bolso, para fazerem face aos cortes na despesa do Estado.
1 comentário:
E consegue convencer os portugueses a deixar de depender do Estado?
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