06 setembro 2011

falência intelectual

O secretário-geral da associação de Defesa do Consumidor (DECO), que não tenho o prazer de conhecer, deve ser uma excelente pessoa, mas, verdade seja dita, não percebe nada de nada de economia. Um imposto selectivo sobre a chamada "fast food" desviaria a curva S1 (ver gráfico) para a esquerda, diminuindo a quantidade procurada (com os meus agradecimentos à correcção do Prof. Pedro Arroja).
Esta minha observação não é uma defesa cega e corporativa da posição do meu respeitável bastonário, apenas uma simples constatação. Aliás, o secretário-geral da associação de Defesa do Consumidor, ao advogar a isenção de IVA para o pão, o leite e os ovos, acaba por reconhecer o impacto do preço no consumo.
Haverá muitas razões para se ser contra um imposto sobre a "fast food", o que não é válido é afirmar que tal imposto não teria qualquer impacto sobre os hábitos alimentares dos portugueses.

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