13 agosto 2011

caminhamos para o abismo

Mas nas entrelinhas ficou um sem-número de críticas veladas: ao corte na despesa até agora inexistente, às reformas estruturais e à descida da taxa social única, que para o FMI seria o dobro do defendido no estudo divulgado pelo governo.

Ionline

Sem cortes profundos na despesa do estado, a economia portuguesa nunca recuperará e o aumento dos impostos apenas vai acelerar o declínio.
Quando o MF anunciou o confisco do subsídio de Natal ainda merecia algum benefício da dúvida, porque o governo tinha acabado de tomar posse, porque se tinha detectado um desvio orçamental e porque os mercados estavam agitados e, finalmente, porque não tinha havido tempo para cortes na despesa.
Agora acabaram-se as desculpas. A governação está no mau caminho.
Comecem a preparar-se para uma reestruturação da dívida, para uma cada vez mais que provável saída do Euro, para um colapso económico gigantesco e... e mais não digo, mas todos sabemos como é que estas coisas acabam.

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