Não há nada mais feminino do que dizer mal de tudo e por tudo. Ora tendo a sociedade portuguesa características vincadamente femininas, não é de estranhar, portanto, que “as meninas” se entretenham a zurzir o novo governo, a propósito de tudo e de nada.
O número de ministros, o número de secretários de estado, o tamanho dos ministérios, o passado dos governantes, a extinção dos Governos Civis, as privatizações, o imposto especial sobre o subsídio de Natal, etc.
Este maldizer não significa literalmente nada. É falar por falar! Se não fossem estas coisas eram outras, as meninas não ficariam caladas.
A verdade é que o governo tem apenas treze "diinhas" de vida, tem um programa minimamente consistente (Troika oblige) e conta com um plantel de luxo, de pessoas capazes e conhecedoras da nossa realidade.
Qualquer comparação com o governo anterior é uma hipérbole tão histérica que só serve para sublinhar o frenesim clitoridiano das meninas.
Se o novo governo for minimamente viril, digo, ponderado e determinado, vai ignorar completamente este cacarejar e prosseguir sem hesitações com o seu programa. Ao fim e ao cabo, é isto que as meninas esperam e desejam de um homem, que as ignore completamente. Só desse modo é que elas lhe vão comer à mão e abrir... o coraçãozinho
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