25 maio 2011

em parte



A notícia que o Joaquim cita aqui a propósito da Grécia antecipa aquilo que se passará em Portugal dentro de um ano. As metas orçamentais acordadas com a Troika não terão sido cumpridas, nem o programa de privatizações, nem a racionalização dos sectores da saúde e dos transportes, nem a reforma administrativa e do sector público.

Aquilo que as instituições internacionais, como o FMI e a UE, pensarão então de nós é o mesmo que agora pensam dos gregos: "Não se pode ter confiança neles". E, de facto, a análise que tenho vindo a fazer da cultura católica portuguesa, e que também se aplica à cultura ortodoxa grega, confirma isso. O português médio ou mediano, tal como o grego médio ou mediano, que é aquele que acaba a governar em democracia - e qualquer que seja o seu nome -, é, em parte, um aldrabão.

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