"Comecemos por onde estas coisas devem começar: o escriba que diariamente bolça sentenças nesta página e que dá pelo nome de Manuel António Pina é um refinado cretino. Posto isto, assim, que é a forma honesta de pôr este tipo de coisas, nada mais haveria a dizer. Citando um treinador de futebol dado a elucubrações epistemológicas, 'um vintém é um vintém e um cretino é um cretino'. E...Pronto! Estaria tudo dito. Além disso, só se MAP não fosse tão cretino é que valeria a pena mostrar-lhe por que é tão cretino (...) Senhor Manuel António Pina, não se atormente mais. O seu mal cura-se com uma dose apropriada de iodo. Trate-se! Vá para uma boa praia e...Ioda-se!", António Marinho e Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, hoje, no Jornal de Notícias (página 63).
Os dois parágrafos anteriores, dois entre muitos de um artigo a todos os títulos execrável, são o exemplo perfeito de que, como escrevia Rui Ramos no Expresso desta semana, na sociedade portuguesa só conta o poder. Fosse o dr. Marinho e Pinto um simples cidadão, ou um simples advogado, e nunca teria visto aquele texto ser publicado num dos principais jornais nacionais. Um texto que envergonha, primeiro, o Jornal de Notícias, segundo, o sistema judiciário, e, terceiro, o País. Foda-se!
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