Nenhum homem, que seja verdadeiramente um homem, diz mal da sua mulher perante terceiros. Nunca se viu um Papa - que é a figura de Deus, e portanto uma figura masculina, e o símbolo da virilidade na cultura católica - dizer mal em público da sua Mulher, a Igreja (Ekklesia, Comunidade) na figura de Maria.
Pelo contrário, como se viu recentemente com os episódios de pedofilia, o Papa dá a cara por Ela (Ekklesia, Igreja, Comunidade, Maria, Mulher), defende-a, protege-a, assume a culpa por ela, pede desculpa por ela, e se tiver de se zangar com ela só o fará depois de fechar a porta e a sós com ela, em privado - nunca perante estranhos.
Dizer mal dos seus é uma liberdade que só é concedida às mulheres, nunca aos homens, que sejam verdadeiramente homens, e de cuja virilidade o Papa é o paradigma. Dizer mal dos seus é uma liberdade feminina.
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