Usurpando os instrumentos de análise cultural que o PA tão generosamente nos tem disponibilizado aqui no PC, gostaria de recorrer a uma metáfora que nos permita construir uma narrativa política de sucesso para os próximos anos.
Portugal é uma figura de mulher, um País com uma cultura dominada por valores femininos. E é uma mulher que foi enganada e maltratada por um homem, Sócrates.
Sócrates foi um nubente que prometeu à rapariga o paraíso na terra e que só lhe deu problemas e aflições. Não soube ser “homem”, não soube mandar de modo sereno e confiante.
A rapariga sabe que ele não é o homem da vida dela, mas está traumatizada e tem medo de que os que lhe andam a arrastar a asa ainda sejam piores.
Ora o que deve fazer o candidato que quer roubar o coração desta “piquena”?
Fiquem a pensar que eu logo dou a resposta.
Analisado o problema deste modo é possível extrapolar as linhas mestras de uma narrativa política alternativa.
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