A Universidade do Minho (UM) anulou um doutoramento que tinha sido obtido no ano passado com base numa tese que plagiava parte do trabalho de um investigador brasileiro.
A verdadeira notícia não é que uma aluna copiou. A verdadeira notícia é que a Universidade do Minho não demonstrou capacidade para avaliar as teses dos seus doutorandos.
Os professores não acompanharam o desenvolvimento da tese desta aluna, não estavam familiarizados com a matéria e não conheciam a bibliografia respectiva.
Obviamente, os supervisores deviam demitir-se, assim como o responsável pelo departamento e a UM deveria proceder a uma auditoria das teses de doutoramento apresentadas nos últimos anos.
A marca UM ficou desvalorizada. E a decisão de anular o doutoramento à aluna, sem medidas adicionais, acaba por ser contraproducente.
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