"O actual líder do PS vai às Televisões, com ensaiada desfaçatez, tentar explicar que tudo o que fez foi perfeito, que não cometeu erros e que, no fundo, o mundo é que não o entende (...) É ridículo ouvir o chefe do Governo atribuir os desequilíbrios orçamentais à compra dos submarinos. Já aqui tive oportunidade, em diversas ocasiões, de me questionar sobre a necessidade do investimento nessas unidades navais, mas torna-se patético assistir ao deprimente papel de um homem que não tem o menor escrúpulo em brandir argumentos, até os mais risíveis, para justificar que não é, no fundo, a ele, mas sim a outros, que deve ser assacada a responsabilidade pelos problemas com que o País se debate", José Eduardo Moniz, na edição de hoje do Diário Económico.
"É por tudo isto que as propostas que Carlos Costa fez na segunda feira são importantes: atacar o problema imediato de 2010-2011 com as medidas de austeridade; planear o futuro com a definição de metas de enquadramento (défice e dívida) a seis anos; e criar uma agência para medir antes e acompanhar depois o impacto orçamental das políticas anunciadas. De todas as propostas, a última é a que tem maior alcance. Não surpreendentemente, foi aquela que o Governo tratou de desacreditar. Pudera: é aquela que pode pô-lo em causa", Pedro Santos Guerreiro, na edição de hoje do Jornal de Negócios.
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