Numa crónica de hoje, no Público, o professor catedrático e Ex-secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho acusa Pedro Passos Coelho de ser um anarquista radical que padece da “doença infantil do neoliberalismo”.
A crónica de MVC merece alguma crítica, não pelo tom panfletário, nem por associar o Presidente da República à sua análise, mas pela tese em si de que a economia portuguesa não sobreviveria a um corte da despesa pública.
MVC encosta-se à chamada Obamanomics e à despesa pública norte-americana com a defesa para invocar a relevância e a necessidade das políticas Keynesianas.
Infelizmente, para o seu argumento, o Keynesianismo está a dar um fiasco tremendo nos EUA e é rejeitado pela grande maioria da população. A economia continua anémica, não gera empregos e anuncia-se uma segunda quebra (W).
Pelo contrário, o corte na despesa começa a dar bons resultados na Irlanda e é a receita do governo conservador do RU. Será Cameron um anarquista radical? Por amor de Deus. É mais fácil acreditar que é Mário Vieira de Carvalho que padece de uma doença, a “doença senil do socialismo”.
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