Qual é para um libertário o maior valor? A vida. O direito à vida, na filosofia libertária, é um princípio absoluto. Ayn Rand não só sublinha este ponto como faz do direito à vida todo o fundamento da ética objectivista.
Ora como poderemos, em sociedade, defender o direito à vida? Se cada um tivesse de se defender a si próprio prejudicaria gravemente a sua “busca da felicidade”. Por outro lado, cada um aplicaria o seu critério pessoal de justiça e tornar-se-ia imprevisível viver em sociedade.
A solução para os libertários reside no Estado. Uma entidade à qual a sociedade atribui o monopólio da repressão da violência. Todas as funções do Estado aceites pelos libertários caem na esfera da repressão da violência: a polícia para reprimir a violência interna, o exército para reprimir a violência externa e a administração da justiça.
Se não existisse violência física (um mal absoluto), o Estado seria desnecessário. É por esta razão que os libertários se referem ao Estado como resultante do “um mal” e até como um “mal necessário”. Os libertários, contudo, não são contra a existência de um Estado adequadamente concebido, pelo contrário.
Esta perspectiva não me parece acessória para a definição de uma estratégia política libertária. Parece-me essencial.
PS: Com o meu agradecimento ao excelente contributo do Rui Botelho Rodrigues sobre estratégia política libertária.
PS: Com o meu agradecimento ao excelente contributo do Rui Botelho Rodrigues sobre estratégia política libertária.
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