As soluções impostas à Grécia não seguem um modelo liberal, são soluções de carácter colectivista e até socialista. Não irão dar os resultados esperados.
Cortar nos salários de todos os funcionários públicos, por exemplo, é profundamente injusto. Manifesta-se tolerância para com o mau desempenho e não se recompensa a qualidade. Com o tempo, o sentimento de equidade vai levar a que os melhores se deixem de esforçar, agravando a situação geral.
O aumento da carga fiscal é outra medida contraproducente que irá ter um efeito recessivo sobre a débil economia grega.
Por fim, o estado providência, a mãe de todas as causas do declínio económico, nos países membros da UE, permanece intocável.
Ao primeiro-ministro grego, não lhe repugnaram este tipo de medidas que estão a conduzir o país a uma catástrofe. Sendo ele um socialista, não me espanta que se comporte deste modo. Está a seguir uma cartilha que coloca o interesse do colectivo acima dos interesses individuais.
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