"Neste momento, a Europa e a zona Euro enfrentam três grandes desafios: a sustentabilidade das suas finanças, o crescimento económico e a governação económica a nível comunitário", afirmou Teixeira dos Santos.
"Vivemos a última década muito convencidos que o euro era o guarda-chuva protector, o que foi confirmado pelos bons resultados que a Zona Euro teve, mas o guarda-chuva não resistiu ao efeito da crise", admitiu o ministro das Finanças.
"O eclodir da crise financeira veio pôr a nu a fragilidade da política orçamental", o que levou a "uma inversão completa", passando da tónica na recuperação económica para um "esforço de contenção para reduzir o défice".
O ministro admitiu que "a crise tem apontado as fragilidades da construção do euro", o que, acrescentou, faz da "criação de um mecanismo de estabilização ao nível do euro um passo fundamental".
O ministro realçou que "tudo mudou. Houve uma inversão da prioridade e agora o que se diz é consolidação já e em força", disse, justificando "a necessidade de enveredar por medidas de aumento de impostos".
Via Público
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