O PA é um inovador, num País que detesta inovadores. Foi um inovador no final dos anos 80, quando o conheci, e continua a sê-lo actualmente, com as suas reflexões sobre a cultura católica.
É pena que o seu contributo intelectual desperte tantas paixões, em vez de estimular a reflexão ponderada, mas a realidade é a que é.
No que me diz respeito, tenho beneficiado imenso do conhecimento do PA e da sua disponibilidade para o comunicar. Tornei-me liberal por sua influência, quando, como diz o Rui, o liberalismo era desconhecido em Portugal.
Do mesmo modo, comecei a valorizar muito mais o papel da cultura católica desde que o PA descobriu a sua vocação de missionário.
Para mim, o Portugal Contemporâneo funciona como um bloco de notas. Um site onde arquivo umas ideias que quero recordar, ou desenvolver, mais tarde. E também como um lugar de convívio e de aprendizagem. Aprecio o olhar do Rui sobre a revolução francesa e as suas análises sobre a política nacional. Como aprecio as dicas do Ricardo sobre negócios e mercados.
Os comentários, na minha perspectiva, têm um interesse relativo porque raramente contribuem para o debate das ideias.
Curiosamente, a nossa cultura católica explica bem a resistência dos portugueses à inovação. O PA teria mais sucesso a defender o valor da cultura católica num país protestante.
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