09 abril 2010

saiam da cozinha


Pondo de parte (prometo que apenas por uns minutos) as picardias bloguísticas, o Francisco Mendes da Silva (FMS) do 31 da Armada, levanta neste post um tema bastante interessante. Como responder aos ataques verrinosos que têm vindo a ser feitos à Igreja Católica? O que ele chama, e bem, Catholic bashing.
Para respondermos a esta pergunta temos de começar por analisar a natureza destes ataques e a sua motivação.
Se repararem, os ataques à Igreja Católica não se referem quase nunca a questões de natureza teológica ou religiosa. Os ataques mais violentos são de natureza política. Servem uma agenda política clara e são desencadeados por activistas políticos que têm acesso aos grandes meios de comunicação social por isso mesmo, porque representam partidos, lóbis ou associações de determinados interesses.
Assim sendo, as respostas não se devem confinar aos sermões dominicais, nem devem vir sempre enfeitadas com ramos de oliveira. Os atacantes, por serem inimigos da organização política que suporta uma sociedade cristã, devem ser tratados como adversários políticos.
Dito isto, é óbvio que cabe aos laicos, que pretendem preservar os valores cristãos, conduzir esta luta. Por se tratar de um combate político, não devemos andar a dar a outra face a quem nos agride. Nesta arena é olho por olho, dente por dente. Quem não aguentar o calor, faça o favor de sair da cozinha.

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