Como é que podemos incentivar um jovem a preparar-se para o futuro, estudando e investindo nas suas aptidões, quando a recompensa que o aguarda não é correspondente ao esforço desenvolvido?
Na sociedade bolo de noiva, o esforço era retribuído pelo reconhecimento social, uma das mais profundas aspirações humanas. Um estudante humilde, por exemplo, quando saía da universidade, com um canudo na mão, era um doutor. Ascendia na hierarquia social e, por assim dizer, colhia os frutos do investimento que tinha efectuado.
Na sociedade bolo de aniversário, porém, esse reconhecimento desapareceu. Tornar-se médico ou economista é idêntico a ser enfermeiro ou guarda-livros e as remunerações são as mesmas. Onde está o incentivo?
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