Parece confirmar-se o pior cenário sobre a recente eleição de Vitor Constâncio para uma das vice-presidências do BCE, sendo que, afinal, Jean-Claude Trichet vai mesmo exercer a sua prerrogativa de veto que lhe é permitida sobre os nomes que lhe são indicados pelos ministros das finanças da União. Trichet, que já tinha dúvidas sobre a independência e a isenção de Constâncio em relação ao governo português (a independência política face aos governos nacionais é um dos requisitos para o exercício do cargo), terá desistido do seu nome com as recentes notícias sobre a falência do BPP, que indiciam uma péssima gestão desse processo por parte do Governador do Banco Central. Infelizmente, para Portugal, o cenário agora mais provável é o da manutenção de Constâncio no posto que ocupa. Só nos faltava mais esta!
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